Chefe de facção presa no RJ pode ter ligação com mais de 100 assassinatos em MT, diz polícia
Facção presa no RJ ligada a 100+ mortes em MT

Ela estava cercada de lojas de luxo, mas não era uma cliente comum. A prisão da suposta chefona de uma das facções mais temidas do país, num shopping da Zona Oeste do Rio, foi só a ponta do iceberg — e que iceberg! A polícia desconfia que essa mulher e seu ex-marido, também envolvido até o pescoço no crime, podem ter dado ordens para mais de 100 assassinatos em Mato Grosso. Sim, você leu certo: mais de cem vidas.

O quebra-cabeça macabro

Detalhes da investigação — que parece roteiro de série policial — mostram que os crimes não eram aleatórios. Cada execução tinha endereço certo e motivos que iam desde dívidas no tráfico até ajustes de contas entre quadrilhas. A tal líder, presa com documentos falsos e uma calma que assustou os agentes, teria usado seu "poder de fogo" logístico para coordenar mortes a centenas de quilômetros dali.

E olha que ironia: enquanto o ex-marido dela, figura conhecida nos meios criminosos, operava na sombra em MT, ela se escondia no meio da multidão de consumidores do Rio. Até que...

Os fios que se encontraram

  • Rastreamento de celulares usados em cenas de crime
  • Depoimentos de arrependidos (sim, alguns sobreviveram para contar)
  • Padrão idêntico em 37 casos — tiros na nuca, sempre às terças-feiras

Não foi do dia pra noite. Os investigadores passaram meses conectando pontos que pareciam desconexos. "Quando a gente viu o tamanho da coisa, deu até frio na espinha", confessou um delegado que pediu pra não ser identificado — afinal, essa rede ainda tem tentáculos por aí.

E agora? Os dois principais suspeitos estão atrás das grades, mas a polícia alerta: a organização é como hidra, corta-se uma cabeça e nascem outras. Enquanto isso, famílias em Cuiabá e Várzea Grande ainda tentam entender como parentes viraram números nessa conta macabra.