Ex-companheira é apontada como mandante de execução de dono de lava-rápido em Osasco
Ex-companheira mandante de execução em Osasco, diz polícia

A Polícia Civil de São Paulo mudou a linha de investigação do assassinato do empresário José Leandro de Oliveira, de 40 anos, dono de um lava-rápido em Osasco, na Grande São Paulo. O caso, inicialmente tratado como latrocínio (roubo seguido de morte), agora é investigado como um homicídio com características de execução.

Mudança na linha investigativa

José Leandro foi morto a tiros à queima-roupa na madrugada do dia 24 de novembro, quando chegava ao seu estabelecimento no bairro Novo Osasco. As câmeras de segurança registraram o momento em que ele, após estacionar sua BMW, foi cercado por dois homens. Um deles efetuou três disparos contra a vítima. Os criminosos fugiram com o veículo, que foi encontrado abandonado cerca de quatro horas depois, a pouco mais de 2 km do local do crime.

A prisão de um suspeito na última terça-feira, dia 2 de dezembro, fez a polícia rever a motivação do crime. Ivan Almeida da Silva foi detido sob suspeita de envolvimento. Com base nas investigações posteriores à prisão, os delegados passaram a trabalhar com a hipótese de que o assassinato foi encomendado.

Ex-companheira apontada como mandante

De acordo com as apurações, a suposta mandante do crime seria Andressa da Silva Balbino, ex-companheira de José Leandro. A polícia acredita que ela passava informações em tempo real sobre a rotina da vítima para os suspeitos. Andressa agora é procurada pela justiça, assim como outros dois homens: Danilo de Souza e Edson Alves Caetano.

Edson Caetano, identificado como noivo de Andressa, é apontado pelas investigações como o executor material dos tiros. A tese de latrocínio não foi totalmente descartada, mas ganhou força a possibilidade de o roubo do carro BMW ter sido uma ação para simular um assalto e mascarar a execução.

Busca pelos envolvidos

A Polícia Civil intensificou as buscas pelos demais suspeitos. O caso, que chocou a região de Osasco, agora segue sob o crivo da Delegacia de Homicídios, que tenta desvendar os detalhes do planejamento do crime e o real motivo por trás da morte do empresário.

As imagens de segurança, que mostram a frieza da ação, continuam sendo analisadas. A expectativa é que novas prisões ocorram nos próximos dias para esclarecer completamente o crime violento que tirou a vida de José Leandro.