
O Rio de Janeiro está chocado com mais um caso que parece saído de um roteiro de filme policial. E olha que a gente já viu de tudo por aqui, não é mesmo?
Rogério Andrade, um empresário que andava com a carteira bem mais cheia do que a consciência, simplesmente distribuiu uma fortuna absurda para policiais em apenas dois dias. Estamos falando de mais de R$ 500 mil — dinheiro que, convenhamos, daria para resolver a vida de muita gente honesta.
Operação da Polícia Federal Expõe Esquema
A coisa toda começou a desmoronar quando a Polícia Federal resolveu dar uma olhada mais de perto nas movimentações do sujeito. E não é que encontraram? A investigação, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), descobriu transações que deixariam qualquer um de queixo caído.
Pensa bem: meio milhão de reais em 48 horas. Isso dá mais de R$ 20 mil por hora, R$ 347 por minuto. Enquanto você lê esta frase, naquele esquema já teriam distribuído uns R$ 1.700. É de cair o queixo, literalmente.
Os Métodos do Pagamento
O cara não economizou na criatividade — ou na falta de vergonha, dependendo do ponto de vista:
- PIX relâmpago: Transferências que chegavam mais rápido que pizza delivery
- Dinheiro vivo: A boa e velha grana na mão, sem deixar rastro digital
- Depósitos diretos: Como se estivesse pagando conta de luz, mas iluminando caminhos escusos
E os policiais envolvidos? Recebiam como se fosse salário extra — só que bem mais gordo que o normal, diga-se de passagem.
As Consequências Já Começaram
O Ministério Público não perdeu tempo. Na última quarta-feira, mandou prender temporariamente o tal Rogério. A operação, batizada de 'Omertà' — aquela lei do silêncio da máfia, sabe? — mostra que a justiça está de olho.
E não para por aí. Dois PMs e um policial civil já foram afastados das ruas. Imagina a situação: quem deveria prender bandidos agora é suspeito de andar de mãos dadas com eles.
O pior de tudo? Esse dinheiro todo circulando enquanto o cidadão comum se vira nos trinta para pagar as contas no fim do mês. Dá uma revolta, não dá?
Agora o caso segue nas mãos da Justiça. Resta saber quantos outros envolvidos vão aparecer — porque, convenhamos, quando se acha uma barata, geralmente tem mais umas dez escondidas.