Operação desmantela fábrica clandestina de cigarros paraguaios no DF; galpão abrigava 360 mil maços e 5 toneladas de fumo
DF: Fábrica clandestina tinha 360 mil maços de cigarros

Era supostamente um galpão comum em Samambaia, mas escondia uma operação que faria qualquer agente da receita federal tremer. A Polícia Civil do DF acaba de desbaratar uma fábrica clandestina de cigarros paraguaios que funcionava a pleno vapor – e olha que estamos falando de algo realmente colossal.

O que encontraram lá dentro? Só 360 mil maços já embalados e prontos para o mercado ilegal. Cinco toneladas de fumo aguardando processamento – matéria-prima suficiente para produzir mais 1,5 milhão de maços, calculam os peritos. Uma linha de produção completa, com máquinas industriais que não deviam estar ali.

Operação foi fruto de investigação minuciosa

Nada disso aconteceu por acaso. A operação foi resultado de semanas de trabalho de inteligência – e pasmem – denúncias anônimas que guiaram os agentes até aquele endereço aparentemente comum. Acredite se quiser, o lugar funcionava como uma unidade industrial completa, só que totalmente ilegal.

Dois homens foram presos em flagrante. Trabalhadores? Donos? A polícia ainda investiga, mas o certo é que responderão por crimes contra a ordem tributária e formação de quadrilha. E olha que as penas não são brincadeira – podem chegar a 10 anos de cadeia.

Prejuízo aos cofres públicos é milionário

Aqui vai o que mais dói: o prejuízo fiscal estimado supera R$ 4,5 milhões. Quase meio bilhão de reais que deixaram de ser arrecadados em impostos. Dinheiro que poderia estar financiando saúde, educação, segurança… Mas que instead vai parar no bolso de contrabandistas.

Os cigarros apreendidos seriam comercializados no mercado informal do DF e Entorno. Maços que custam R$ 20 no legal sendo vendidos a R$ 6 ou R$ 7 – concorrência desleal que destrói o comércio正规 e financia atividades criminosas.

O pior? Essa não é uma operação isolada. Só este ano, já foram apreendidos mais de 2,5 milhões de maços no Distrito Federal. Uma epidemia de contrabando que parece longe de acabar.

Os investigados agora respondem na Justiça. Enquanto isso, a população paga o pato – literalmente – com impostos mais altos e um mercado tomado por produtos ilegais. Alguém aí ainda duvida que o crime não compensa?