A investigação sobre o assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz deu mais um passo significativo com a prisão de Cris Brown, o sétimo suspeito de participar da execução que chocou a Baixada Santista. A captura ocorreu na última sexta-feira (18), marcando um avanço importante nas apurações deste crime que envolve supostas conexões com o crime organizado.
Quem é Cris Brown?
Identificado como Cristiano da Silva, conhecido como "Cris Brown", o suspeito de 32 anos tem histórico criminal e era procurado pela justiça. Segundo as investigações, Brown teria participado diretamente da ação que resultou na morte do ex-delegado, ocorrida no último mês em Santos.
As autoridades acreditam que ele integrava o grupo responsável pelo planejamento e execução do crime, que teria motivação relacionada a disputas no mundo do crime organizado na região.
Andamento das investigações
Com esta sétima prisão, a Polícia Civil demonstra os avanços na elucidação do caso. Até o momento, os investigadores já identificaram e prenderam:
- Setes suspeitos diretamente envolvidos
- Dois organizadores intelectuais do crime
- Cinco participantes da execução
As investigações continuam em andamento, com possibilidade de novas prisões conforme novas evidências surgirem.
O crime que abalou Santos
Ruy Ferraz, ex-delegado aposentado de 58 anos, foi executado com vários tiros enquanto estava em seu veículo. O crime ocorreu em um movimentado bairro de Santos, causando grande comoção na população local e entre colegas de profissão.
Testemunhas relataram que dois homens em uma motocicleta se aproximaram do carro da vítima e efetuaram os disparos, fugindo em seguida. As câmeras de segurança da região foram cruciais para a identificação dos envolvidos.
Próximos passos
Cris Brown foi levado para o Presídio de Mongaguá, onde aguardará o andamento processual. Ele responderá pelos crimes de homicídio qualificado e associação criminosa, podendo receber pena de até 30 anos de prisão caso seja condenado.
A defesa do acusado ainda não se manifestou publicamente sobre as acusações. O caso segue sob sigilo judicial para preservar as investigações e a identidade de testemunhas.
As informações são da Polícia Civil do Estado de São Paulo e do Ministério Público Estadual.