Revelado: Como o Comando Vermelho operava seus núcleos na Paraíba
Como o Comando Vermelho operava na Paraíba

Parece coisa de filme, mas era a realidade nas penitenciárias paraibanas. O Comando Vermelho, essa organização que mais parece uma empresa do crime, montou uma estrutura tão bem organizada que daria inveja a muitas corporações legítimas. E o pior? Tudo funcionando sob os narizes das autoridades.

Os investigadores descobriram que a facção tinha uma hierarquia rígida, com cargos específicos para cada função. Não era bagunça não - cada um sabia exatamente o que fazer. Tinha desde o "gerente geral" até os "soldados" encarregados das atividades mais operacionais.

O coração da operação

Os presídios eram o centro de tudo. Incrível como lugares que deveriam ser de ressocialização viraram quartel-general do crime. De dentro das celas, os líderes coordenavam atividades que se estendiam muito além dos muros das prisões.

E não pense que era só tráfico de drogas. A lista de crimes era extensa:

  • Tráfico interestadual de entorpecentes
  • Lavagem de dinheiro - e bem elaborada, diga-se de passagem
  • Extorsão mediante sequestro
  • Roubo de cargas
  • Até homicídios por encomenda

Uma coisa que me chamou atenção: a organização tinha um sistema de comunicação tão eficiente que faria muitas empresas corarem. Usavam celulares clandestinos, códigos complexos e até visitas familiares para passar informações. Criativo, não? Pena que toda essa inteligência aplicada no crime.

A teia se espalhava

Os núcleos não ficavam restritos à capital. A investigação mostrou que a facção tinha tentáculos em várias cidades do interior. Parece que não havia lugar imune à atuação deles.

O que mais assusta é a capacidade de se adaptar. Quando um líder era transferido ou preso, imediatamente outro assumia. A estrutura era resiliente, pra usar um termo da moda. Uma máquina que não parava.

Os investigadores trabalharam meses para desvendar todo esse esquema. E olha, não foi fácil não. A organização tinha métodos sofisticados para evitar a vigilância. Mas, como diz o ditado, por mais longo que seja o dia, a noite sempre chega.

Agora, com as informações nas mãos da justiça, começa uma nova fase. Resta saber se vão conseguir desmantelar de vez essa estrutura ou se ela vai ressurgir como uma fênix do mundo do crime. Só o tempo dirá.