Chefe do crime recorre a cirurgias plásticas para sumir do mapa da PF no Amazonas
Chefe do crime faz plásticas para fugir da PF no AM

Imagine um criminoso tão determinado a fugir da lei que decide literalmente mudar de rosto. Pois essa trama saiu diretamente de um roteiro de cinema para a realidade do Amazonas.

A Polícia Federal desvendou uma estratégia no mínimo inusitada: um dos chefes de uma perigosa facção criminosa recorreu a nada menos que múltiplas cirurgias plásticas para tentar despistar os agentes da lei. A transformação foi tão radical que quase funcionou.

O jogo do gato e do rato

Durante meses, os investigadores seguiram pistas que pareciam levar a lugar nenhum. Até que perceberam estar diante de um caso de mudança de identidade física proposital. O sujeito não estava apenas se escondendo - estava se reinventando facialmente.

E não foi qualquer mudança cosmética, não. Falamos de uma verdadeira metamorfose que alterou completamente suas feições. Nariz, queixo, estrutura facial - tudo modificado na esperança de passar despercebido.

A operação que desmontou o plano

Na última segunda-feira, a PF colocou em ação a Operação Narciso - nome mais que apropriado, diga-se de passagem. Foram expedidos seis mandados de busca e apreensão em Manaus, todos relacionados a essa investigação que revelou os métodos extremos adotados pelo criminoso.

O que me faz pensar: será que ele achou mesmo que ia funcionar para sempre? A ganância costuma cegar, e no mundo do crime isso parece ser regra.

As consequências

Além das buscas, a operação mirava a quebra de sigilos bancário e telefônico do investigado. As evidências apontam que ele continuava comandando atividades ilícitas mesmo durante o processo de transformação física.

Parece que a vaidade - ou desespero - não o impediu de manter os negócios ilegais. Erro crasso, como se vê agora.

Essa história serve como alerta: a justiça pode até demorar, mas chega. E quando chega, nem mesmo uma nova cara é suficiente para enganá-la. A PF mostrou que, por trás das aparências modificadas, a identidade criminosa permanece a mesma.