
O silêncio da selva foi rompido por tiros. Na fronteira entre Amapá e Pará, uma cena de horror se desenrolou em um garimpo ilegal — oito corpos sem vida, vítimas de uma execução que parece ter sido meticulosamente planejada. A polícia, ao chegar no local, encontrou um cenário digno de filme de terror: sangue seco, marcas de arrastão e o cheiro pesado de pólvora no ar.
Segundo fontes próximas à investigação — que preferiram não se identificar —, os assassinatos podem estar ligados a disputas por território ou dívidas não quitadas. "Não foi crime passional, foi coisa de profissional", comentou um agente, sob condição de anonimato.
Detalhes que arrepiaram até os investigadores mais experientes
Os corpos apresentavam sinais de tortura prévia. Dois deles estavam amarrados com cordas de nylon — aquelas que se usam em pesca esportiva, sabe? —, o que sugere que os assassinos tinham tempo e ferramentas à disposição. Nada foi roubado, o que descarta latrocínio.
- Vítimas eram garimpeiros com passagem pela polícia
- Arma principal: pistola .40, mas também há marcas de facões
- Último crime parecido na região ocorreu há 11 meses
O delegado responsável pelo caso, Raimundo Nonato (sim, esse é o nome real dele), fez um pronunciamento cheio de pausas dramáticas: "Isso aqui não foi obra de amador. A gente tá lidando com gente que sabe matar — e sabe fugir".
E agora?
Enquanto os peritos vasculham cada centímetro do local — inclusive encontrando pegadas que levam para o lado paraense —, os moradores da região vivem entre o medo e a revolta. "A gente já sabia que tava ruim, mas agora... agora tá pior que filme de zumbi", desabafou um comerciante local que pediu para ser chamado apenas de "Zé da Feira".
A Polícia Civil prometeu reforçar a patrulha na região, mas todo mundo sabe: naquela mata fechada, entre os dois estados, a lei muitas vezes chega atrasada. Ou não chega.