
Parece que a sorte finalmente virou para os donos de cassinos ilegais em Feira de Santana. Numa dessas operações que fazem barulho — e como fazem — a Polícia Civil botou pra quebrar literalmente. E não, não foi no sentido figurado.
Quatro pessoas agora estão atrás das grades, presas em flagrante. A acusação? Explorar jogos de azar, um negócio que, convenhamos, nunca foi exatamente um exemplo de legalidade.
O que a polícia encontrou nos locais
Imagina a cena: dezessete máquinas caça-níqueis, todas funcionando a pleno vapor, em dois estabelecimentos comerciais que, de comercial, só tinham mesmo a fachada. Dois pontos no centro da cidade, um na Rua Conselheiro Franco e outro na Rua Juracy Magalhães — endereços que agora estão no mapa policial por motivos nada nobres.
Os delegados não revelaram todos os detalhes, mas dá pra sentir que a investigação foi daquelas minuciosas. Dois inquéritos policiais rolando em paralelo, acompanhados de perto pelo Ministério Público. Coisa séria, como se deve.
Como funcionava o esquema
Os locais — vamos chamar de "entretenimento duvidoso" — operavam como se fossem a coisa mais normal do mundo. Máquinas reluzentes, provavelmente com aquelas luzinhas piscantes que prometem fortunas, mas que na verdade só levam a multas e cadeia.
Os quatro presos, segundo as primeiras informações, não eram meros funcionários. A polícia acredita que estavam diretamente envolvidos na administração do negócio. Alguém tinha que ficar responsável por todo aquele dinheiro girando ilegalmente, não é mesmo?
E falando em dinheiro, ainda não saíram os valores exatos movimentados pelo esquema. Mas, convenhamos, dezessete caça-níqueis não ficam ligados só pra enfeitar ambiente.
O que acontece agora?
Os presos já passaram pela audiência de custódia. A Justiça agora decide seus destinos enquanto as investigações continuam — e algo me diz que essa teia pode ser maior do que parece.
As máquinas apreendidas? Todas encaminhadas para o depósito policial. Vão virar prova em processos que, muito provavelmente, não terão final feliz para os envolvidos.
O que essa operação mostra — e isso é importante — é que mesmo esquemas que parecem consolidados têm seus dias contados. A Polícia Civil baiana mandou um recado claro: jogatinas ilegais não passarão despercebidas.
Enquanto isso, Feira de Santana vê mais um capítulo dessa história entre a lei e quem insiste em desafiar ela. E dessa vez, a lei saiu na frente.