Apreensão milionária em MG: inversores solares, perfumes e smartphones em carga ilegal
Carga ilegal de R$ 25 mi apreendida no Triângulo Mineiro

Numa operação que parece saída de um roteiro de filme, a Polícia Militar de Minas Gerais deu um verdadeiro golpe de mestre contra o comércio ilegal. Uma carga avaliada em nada menos que R$ 25 milhões foi interceptada no Triângulo Mineiro — e o que tinha dentro? De inversores solares a perfumes importados e smartphones de última geração.

Parece o enredo de um episódio de "Os Suspeitos", mas é a pura realidade. A operação, que rolou na última quarta-feira (14), pegou de surpresa até os policiais mais experientes. A carga, que seguia em um caminhão de placa suspeita, escondia produtos que, convenhamos, não são exatamente o que você esperaria encontrar numa carga comum.

O que tinha na carga?

  • Inversores solares — equipamentos caríssimos usados em sistemas de energia renovável
  • Smartphones de marcas premium — vários ainda nem lançados oficialmente no Brasil
  • Perfumes importados — daqueles que custam mais que o salário mínimo
  • E outros eletrônicos que, segundo fontes, "não constavam em nenhuma nota fiscal"

"Quando abrimos a carga, até demos uma risada de tão absurdo que era", confessou um dos policiais envolvidos na operação, que preferiu não se identificar. "Parecia um bazar de luxo ilegal."

Como descobriram?

Tudo começou com uma denúncia anônima — aquelas que todo mundo desconfia, mas que muitas vezes levam a coisas grandes. Os policiais montaram uma operação discreta e seguiram o caminhão por horas antes de fazer a abordagem. E olha que não foi fácil: o motorista tentou fugir, mas acabou encurralado numa estrada secundária.

O que mais chama atenção? A sofisticação da operação ilegal. "Não era um contrabando qualquer", explica o delegado responsável. "Os produtos estavam embalados com cuidado extremo, como se fossem para uma loja de grife."

E agora?

Os produtos apreendidos estão sob custódia da Receita Federal, enquanto as investigações continuam. Suspeita-se que a carga fosse parte de um esquema maior, possivelmente ligado a grupos organizados. O motorista foi preso em flagrante, mas os verdadeiros donos da mercadoria? Esses ainda estão no páreo.

Enquanto isso, no mercado paralelo, deve ter gente com a pulga atrás da orelha. Afinal, R$ 25 milhões em produtos de primeira linha não desaparecem assim, do nada. E você, o que acha? Será que vamos descobrir os mandantes por trás dessa trama?