
O Brasil já protegeu mais de 4 mil testemunhas ameaçadas por criminosos, segundo dados recentes. A maioria dessas pessoas são mulheres negras que vivem em áreas dominadas por facções, onde a violência e a intimidação são constantes.
Perfil das testemunhas protegidas
Dentre os beneficiados pelo programa, cerca de 70% são mulheres, e a grande maioria se autodeclara negra. Essas pessoas muitas vezes enfrentam duplo risco: além de serem alvo de criminosos, também sofrem com a vulnerabilidade social e a falta de proteção estatal.
Desafios nas regiões dominadas por facções
As áreas controladas por grupos criminosos apresentam desafios únicos para a proteção de testemunhas. A presença forte das facções dificulta a atuação das autoridades e aumenta o risco para quem decide colaborar com a Justiça.
Como funciona o programa de proteção
- Mudança de identidade para os casos mais graves
- Auxílio financeiro temporário
- Realocação para outras cidades quando necessário
- Acompanhamento psicológico e social
Especialistas destacam que, apesar dos avanços, o programa ainda precisa de mais recursos e melhor estrutura para atender a demanda crescente, especialmente nas regiões mais violentas do país.