A Polícia Civil realizou na quarta-feira (26) a prisão de quatro pessoas suspeitas de integrar um esquema especializado em furtos a veículos estacionados em Nova Santa Rita, cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre. Os criminosos utilizavam bloqueadores de sinal para neutralizar os sistemas eletrônicos de travamento dos carros, permitindo o acesso aos pertences deixados no interior dos automóveis sem deixar vestígios de arrombamento.
Modus operandi sofisticado
De acordo com as investigações, o grupo atuava principalmente em estacionamentos de restaurantes, mercados e postos de combustíveis durante o ano de 2025. O delegado Cristiano Reschke, responsável pelo caso, explica que os veículos alvos dos criminosos não apresentavam sinais de violação, o que inicialmente dificultou a compreensão do método utilizado.
As imagens de câmeras de segurança foram fundamentais para desvendar o esquema. As gravações mostravam os suspeitos agindo rapidamente, sem precisar forçar portas ou janelas dos automóveis.
Estratégias para evitar identificação
A investigação revelou ainda que os criminosos adotavam outras medidas para dificultar seu rastreamento. Eles utilizavam veículos alugados com placas falsas para cometer os crimes, devolvendo os carros às locadoras após as ações delituosas.
Essa prática tornava mais complexo o trabalho de identificação pelos órgãos de segurança, já que os veículos utilizados nos furtos eram legalmente registrados em nome de empresas de aluguel.
Operação de combate ao crime
A prisão dos quatro suspeitos marca o desfecho de uma investigação minuciosa sobre uma série de furtos qualificados que vinham ocorrendo na região. A Polícia Civil conseguiu reunir provas suficientes para incriminar o grupo e realizar a operação nesta quarta-feira.
Os presos foram encaminhados ao sistema prisional e responderão pelos crimes de furto qualificado e uso de equipamentos para facilitar a prática delituosa. As autoridades alertam os motoristas para redobrarem a atenção com seus pertences mesmo ao travar os veículos electronicamente, já que criminosos estão utilizando tecnologia avançada para burlar sistemas de segurança.