
Eis que a Justiça resolveu dar uma pausa — e que pausa! — num daqueles processos que andavam movimentando os tribunais piauienses. As audiências que estavam marcadas para esta terça-feira simplesmente evaporaram, sabe como é? Sumiram da pauta sem muita cerimônia.
O namorado da vereadora Tatiana Medeiros, Jefferson Alves, e outros quatro réus tiveram suas oitivas canceladas. A situação toda envolve uma investigação séria sobre organização criminosa e lavagem de dinheiro — daquelas que dão o que falar nos corredores do fórum.
O que estava prestes a acontecer
Pois é, a Justiça Federal em Teresina tinha tudo marcado: cinco audiências consecutivas começando às 8h30. Jefferson Alves, que mantém um relacionamento com a vereadora, seria o primeiro a depor. Mas parece que os planos mudaram de última hora.
Os outros envolvidos nessa história são Wellington da Silva Santos, Francisco de Assis Carvalho, Francisco das Chagas Silva e José Ribamar. Uma turma que, digamos, não está passando por seus melhores momentos perante a lei.
Operação Mandacaru
Tudo isso vem da Operação Mandacaru — que nome, não? — deflagrada em dezembro do ano passado. A investigação apura um suposto esquema de desvio de recursos públicos através de contratos fraudulentos com prefeituras do interior.
A Polícia Federal suspeita que o grupo atuava como uma organização criminosa bem estruturada, usando empresas de fachada para lavar o dinheiro desviado. E olha, os valores não são brincadeira: estamos falando de milhões de reais.
O que me deixa pensando: será que ninguém percebia esses movimentos todos? Difícil acreditar.
E agora, o que vai ser?
Com o cancelamento, fica a pergunta no ar: quando essas audiências vão realmente acontecer? O tribunal ainda não divulgou novas datas, deixando todo mundo naquela expectativa — incluindo, imagino, os próprios réus.
Enquanto isso, a defesa de cada um dos acusados deve estar se preparando para quando o jogo realmente começar. Porque uma coisa é certa: essa história ainda vai dar muito pano pra manga.
O caso segue sob os cuidados do juiz federal Bruno Anderson, que vai ter que decidir os próximos passos desse verdadeiro novelo jurídico. E cá entre nós, não parece ser uma tarefa das mais fáceis.