As câmeras não mentem, e o que elas gravaram em Janaúba na noite de segunda-feira é de gelar o sangue até do mais corajoso. Não foi um assalto qualquer – foi uma operação rápida, violenta e calculada, daquelas que a gente só vê em filme, mas que infelizmente virou realidade no Norte de Minas.
Eram por volta das 20h quando a rotina de um comércio local foi quebrada de forma brutal. Dois indivíduos – encapuzados e armados até os dentes – simplesmente invadiram o lugar como se donos do mundo fossem. A postura deles? De uma frieza assustadora. Parecia até que era só mais um dia no ‘escritório’ para aquela gente.
O vídeo, que circula entre autoridades, é claro e não deixa margem para dúvidas. Mostra toda a ação, desde a chegada dos meliantes até o momento em que eles partem, levando consigo um funcionário do estabelecimento como refém. Sim, você leu certo: um refém. A situação, que já era grave, escalou para algo ainda mais perigoso e aterrorizante.
O Desenrolar da Noite de Terror
A sequência de eventos foi mais ou menos assim, segundo as imagens:
- Aproximação: Os criminosos chegam ao local em um veículo, que parou bem na frente do comércio, sem a menor cerimônia.
- Invasão: Descem do carro já com as armas em punho, prontos para o que der e vier. A entrada é imediata e agressiva.
- Interior: Lá dentro, a ameaça se concretiza. Eles dominam o ambiente e as pessoas em segundos.
- Fuga: Minutos depois, saem do estabelecimento e fogem, levando o funcionário consigo dentro do veículo.
A velocidade foi tanta que, se você piscasse, perdia a cena. Mas as câmeras, essas não piscam.
A Polícia Militar foi acionada na hora e meteu o pé no asfalto para chegar ao local. Quando os agentes apareceram, os bandidos já tinham sumido no horizonte, levando o refém junto. Imediatamente, um esquema de busca foi acionado na região – e olha, não é pouco não. As viaturas fecharam a cidade de ponta a ponta, na esperança de encontrar pistas do paradeiro do funcionário e dos assaltantes.
E o Refém? Será que Está Bem?
Essa é a pergunta que não quer calar, e a que mais tira o sono de todo mundo. Até o fechamento desta matéria, a PM ainda não tinha localizado a vítima. A angústia da família e dos colegas de trabalho é algo que nem consigo imaginar direito. Ficar nessa incerteza, sem saber se o ente querido está ferido, assustado ou pior… é de cortar o coração.
A investigação, claro, corre em segredo de Justiça. Os policiais trabalham com várias hipóteses – inclusive a de que os criminosos podem ser de fora, conhecendo bem o terreno e a rotina do local. A perícia deve colher imagens de outras câmeras da região, na tentativa de traçar a rota de fuga do carro usado no crime.
O que aconteceu em Janaúba é mais um daqueles gritos de alerta para a segurança pública no interior. A violência, que a gente às vezes acha concentrada nas grandes capitais, mostra que não tem mais endereço fixo. Chega aonde quer, na hora que quer. E a população, ah, a população fica refém de um medo que não deveria ser normal.
Esperamos, de verdade, que o funcionário seja encontrado ileso e em segurança. E que os responsáveis por esse ato de covardia respondam com todo o rigor da lei. A gente fica torcendo – e cobrando.
