
Numa ação que parecia saída de um roteiro de filme policial, a delegacia de São Paulo botou o pé no acelerador e prendeu 17 indivíduos suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em roubo de celulares. O esquema — que vinha tirando o sono de muita gente — funcionava como um relógio suíço: os criminosos agiam em duplas ou trios, escolhendo vítimas distraídas em pontos estratégicos da cidade.
Segundo fontes próximas ao caso, o modus operandi era quase uma arte da malandragem:
- Um membro do grupo puxava papo ou criava distração
- Outro aproveitava para "pescar" o aparelho desprotegido
- Em segundos, o celular sumia como mágica — só que da pior espécie
Não bastasse a ousadia, os ladrões ainda tinham um esquema de receptação bem organizado. Os aparelhos sumiam do mapa antes mesmo das vítimas perceberem o golpe. "Eles agiam com uma velocidade que dava vertigem", confessou um dos investigadores, que preferiu não se identificar.
Operação foi resultado de meses de investigação
Detalhes revelados à imprensa mostram que a polícia vinha colhendo provas desde o início do ano. As prisões aconteceram durante uma operação-relâmpago em vários endereços da capital paulista. Entre os detidos, alguns já tinham passagem pela polícia — o que não chega a surpreender, convenhamos.
Os investigadores encontraram mais de 50 celulares em poder do grupo. Agora, o trabalho minucioso começa: cada aparelho será rastreado para tentar localizar seus donos originais. Imagina a cena — você recebe uma ligação da delegacia dizendo que achou seu smartphone roubado meses atrás?
Enquanto isso, os presos responderão por formação de quadrilha e furto qualificado. A pena? Pode chegar a 8 anos de cadeia. Mas sabemos como essas coisas funcionam no Brasil — provavelmente ficarão bem menos tempo atrás das grades.
Moradores da região já comemoram nas redes sociais: "Finalmente fizeram algo útil", escreveu um usuário. Outros, mais céticos, questionam: "Quantos desses vão estar soltos amanhã?" Só o tempo — e a lentidão da justiça — dirão.