
Não é todo dia que um simples pedido de oração vira caso de polícia — mas foi exatamente o que aconteceu no Distrito Federal. Um homem, que preferiu não revelar sua identidade (e quem o culpa, né?), sofreu uma agressão física dentro de uma igreja. O motivo? Uma oração pela Palestina.
Detalhe que dói mais que o soco: o cara vai precisar passar por duas cirurgias no joelho. Sim, duas. Porque uma só não bastaria para essa história absurda.
O que rolou, afinal?
Tudo começou como um domingo qualquer. O homem — vamos chamá-lo de "João", porque todo mundo conhece um João — estava na missa quando resolveu fazer um pedido de oração. Nada demais, certo? Errado. Quando mencionou a Palestina, alguém na plateia perdeu as estribeiras.
— Foi como se eu tivesse acendido um pavio — contou João, ainda assustado. — Nem terminei de falar e já tinha gente gritando, me empurrando...
E não parou por aí. O que deveria ser um momento de paz virou um pesadelo. João acabou no chão, com o joelho destroçado — literalmente. Os médicos disseram que a lesão foi tão feia que vai precisar de duas intervenções cirúrgicas pra consertar a bagunça.
E agora, José?
Enquanto João se prepara para as cirurgias (e para as contas médicas que virão), a polícia tenta entender o que diabos aconteceu. Testemunhas dizem que o agressor sumiu no meio da confusão — conveniente, não?
— É um caso delicado — admitiu um delegado, que também pediu anonimato. — Igreja é lugar de paz, mas parece que alguém esqueceu o manual de boa convivência.
Enquanto isso, João tenta manter a fé — ironia das ironias — e se recuperar. Entre uma sessão de fisioterapia e outra, ele só lamenta: "Nem na casa de Deus a gente está seguro hoje em dia".