O que parecia ser um caso resolvido rapidamente tomou um rumo inesperado. Um homem, preso sob suspeita de assassinar um jovem em Jundiaí, foi solto após uma audiência de custódia realizada no litoral norte de São Paulo. A decisão judicial deixou muitos de boca aberta — e não foi por causa da brisa do mar.
Segundo fontes próximas ao caso, o suspeito foi detido após uma investigação que ligava ele ao crime. Mas aí, como dizem por aí, a Justiça tem dessas coisas. O juiz responsável considerou que não havia elementos suficientes para mantê-lo atrás das grades. Pronto, lá se foi ele.
Revolta e questionamentos
Não é difícil imaginar a reação da família da vítima. Afinal, como alguém acusado de algo tão grave simplesmente volta pra casa? A sensação é de que a corda sempre arrebenta pro lado mais fraco — e nesse caso, o lado mais fraco já estava no chão.
Vizinhos do bairro onde o crime aconteceu comentam, com aquela voz baixa de quem tem medo, que "a lei parece feita de algodão doce: dura na aparência, mas dissolve na boca de quem tem grana". Será? Difícil dizer, mas o fato é que o caso deixou um rastro de indignação por onde passou.
O outro lado da moeda
Defensores do sistema garantem que a decisão foi técnica, não emocional. "Audiência de custódia não é julgamento", explica um advogado que prefere não se identificar. "Se não tinha prova concreta naquele momento, o juiz fez o que a lei manda."
Mas convenhamos — quando a lei parece proteger mais o acusado que a vítima, fica difícil engolir essa pílula sem fazer careta. O caso agora segue sob investigação, enquanto a família do jovem morto tenta entender como a Justiça pode ser tão... justa com uns e tão dura com outros.
