STJ mantém coach preso no Caso Djidja: habeas corpus negado para acusado de obter cetamina
STJ nega HC e mantém coach preso no Caso Djidja

E aí, o caso que virou notícia nacional segue rendendo. O Superior Tribunal de Justiça acabou de dar um veredito que mantém as coisas como estão: o tal coach, aquele que supostamente arrumava cetamina pra família, continua atrás das grades. Não deu certo o pedido de soltura.

Pois é, a Quinta Turma do STJ foi categórica. O ministro Ribeiro Dantas, que analisou o caso, simplesmente mandou arquivar o habeas corpus. Traduzindo: o cara fica preso, sem direito a recorrer dessa decisão no próprio STJ. Fechou o cerco.

Os detalhes que impressionam

A história toda começou lá em 2023, e olha que situação: o tal coach teria usado seu conhecimento em química — ele é formado, sabia o que estava fazendo — para produzir e fornecer cetamina. Pra quê? Segundo as investigações, era para uso de familiares. Sim, você leu direito.

O que mais choca nesse roteiro é que a Polícia Civil do Amazonas descobriu um verdadeiro laboratório caseiro montado na casa dele. Não era brincadeira não — equipamentos profissionais, produtos químicos, tudo organizado pra produção em escala. Dá pra acreditar?

O que a Justiça levou em conta

O ministro foi bem claro nos seus argumentos. Dois pontos pesaram bastante:

  • O risco real de o acusado fugir — afinal, ele tem recursos e conhecimentos que facilitariam um eventual desaparecimento
  • A possibilidade de ele atrapalhar as investigações, já que domina as técnicas envolvidas

Não é todo dia que a gente vê um caso desses, né? Um profissional usando seu conhecimento acadêmico para, supostamente, abastecer a própria família com substâncias controladas. Parece roteiro de filme, mas é a pura realidade.

O que me deixa pensando: até onde vai a linha entre ajudar e cometer crime? O ministro deixou claro que, neste caso, a linha foi ultrapassada — e com folga.

E agora, o que esperar?

Com essa decisão do STJ, o caminho do coach segue sendo a prisão. A defesa tentou, argumentou, mas a Justiça manteve sua posição. Resta esperar os próximos capítulos desse processo, que promete ainda render muita conversa.

Enquanto isso, o caso serve como um daqueles alertas — dos fortes. Mostra como o conhecimento, quando mal aplicado, pode levar a situações que ninguém imagina. E o pior: envolvendo justamente quem a gente menos espera.

O Amazonas, e particularmente Manaus, segue acompanhando atentamente. Afinal, casos assim não acontecem todo dia — e quando acontecem, servem de lição pra todo mundo.