Tragédia em Canoas: Sete viram réus por morte de jovens que sumiram após churrasco
Sete réus por morte de jovens após churrasco em Canoas

A Justiça do Rio Grande do Sul deu um passo crucial em um dos casos mais misteriosos e trágicos dos últimos anos em Canoas. Sete pessoas foram formalmente denunciadas e se tornaram réus pela morte de três jovens que desapareceram após participar de um churrasco em novembro de 2022.

O desaparecimento que comoveu o estado

Os jovens Patrick da Silva, 19 anos, Kaique Montagner da Rosa, 21 anos, e Jeferson Luís da Silva, 22 anos, foram vistos pela última vez no dia 5 de novembro de 2022. Eles haviam participado de uma confraternização em um residência no bairro Harmonia e simplesmente desapareceram sem deixar vestígios.

As investigações, conduzidas pela Delegacia de Homicídios de Canoas, revelaram que os três teriam sido assassinados na própria casa onde ocorria o churrasco. O motivo do crime, segundo as autoridades, estaria relacionado a uma dívida de R$ 300 referente à compra de drogas.

Setes acusados e penas severas

O Ministério Público denunciou formalmente sete indivíduos pelos crimes de:

  • Homicídio triplamente qualificado
  • Ocultação de cadáver
  • Associação criminosa

As acusações apontam para a cruel realidade de que os jovens foram mortos com requintes de crueldade, sendo que dois deles foram esfaqueados e um terceiro atingido por disparos de arma de fogo.

O mistério que persiste

Quase dois anos após o desaparecimento, as famílias dos três jovens ainda buscam por respostas e pelo direito de velar seus entes queridos. Os corpos nunca foram localizados, alimentando a angústia dos parentes e a curiosidade da população.

As investigações sugerem que os corpos foram transportados para uma área rural do município de Taquara, na Região Metropolitana de Porto Alegre, mas até o momento todas as buscas foram infrutíferas.

Justiça em andamento

Com a denúncia aceita pela Justiça, os sete acusados agora aguardam o andamento do processo judicial. Eles responderão pelos crimes perante o Tribunal do Júri, onde a sociedade poderá julgar seus atos.

O caso continua sendo investigado pela polícia, que não descarta a possibilidade de novas descobertas que possam esclarecer completamente os acontecimentos daquela noite fatídica em Canoas.