Numa reviravolta que deixou o meio jurídico de boca aberta, um promotor de Justiça de São Paulo foi algemado nesta terça-feira (13) sob a acusação de envolvimento em crimes hediondos contra crianças. A operação, que mobilizou agentes da força-tarefa de combate à pedofilia, pegou até os colegas de toga de surpresa.
"É como se o vigia do galinheiro fosse pego roubando ovos", comentou um delegado que acompanha o caso, pedindo anonimato. As investigações — que começaram discretamente há três meses — apontam para um esquema que, pasmem, usava até aplicativos de mensagem para aliciar vítimas.
Os detalhes que arrepiam
Segundo fontes próximas ao inquérito, o magistrado (que tinha justamente a função de proteger os mais vulneráveis) teria:
- Armazenado material ilegal em dispositivos criptografados
- Se comunicado com redes de exploração infantil usando identidades falsas
- Frequentado locais suspeitos na região metropolitana de SP
O pior? Provas materiais não faltam. "Encontramos coisas que nem eu, com 25 anos de carreira, estava preparado para ver", confessou um dos investigadores, visivelmente abalado.
Reações em cadeia
No Tribunal de Justiça, o clima era de consternação. Colegas do acusado — que sempre foi visto como "certinho" — mal conseguiam acreditar. "Ou ele era um ótimo ator, ou nós falhamos feio em perceber os sinais", admitiu uma fonte do Ministério Público.
Enquanto isso, nas redes sociais, a população paulista não economizou críticas:
- "Isso prova que o perigo pode estar onde menos esperamos"
- "Cadê os que sempre dizem 'mas ele tem boa índole'?"
- "Justiça tem que ser exemplar, especialmente com quem deveria zelar por ela"
O agora ex-promotor respondeu ao processo em silêncio, escoltado por agentes que, ironicamente, já trabalharam sob suas ordens em outros casos. A defesa — que promete "revelar surpresas" — pediu prisão domiciliar, mas a Justiça negou. Ficará na cadeia, pelo menos até o julgamento.
E você, o que acha? Até onde vai a quebra de confiança quando quem deveria proteger é acusado de destruir vidas?
