Professor de Direito tem prisão revogada pela Justiça em caso de crimes sexuais em Porto Alegre
Professor de Direito tem prisão revogada em Porto Alegre

Um professor de Direito que estava preso desde setembro por suspeita de crimes sexuais contra adolescentes teve sua prisão preventiva revogada pela Justiça do Rio Grande do Sul. A decisão, que pegou muitos de surpresa, foi tomada na terça-feira (22) pelo Tribunal de Justiça do estado.

Detalhes do caso que chocou Porto Alegre

O docente, cuja identidade foi preservada, é investigado por supostamente cometer crimes contra duas vítimas, uma de 16 e outra de 17 anos. As acusações incluem posse de material pornográfico envolvendo adolescentes e estupro de vulnerável.

Segundo as investigações, o professor utilizava aplicativos de mensagens para entrar em contato com as vítimas. As conversas evoluíam para encontros presenciais, onde os supostos crimes teriam ocorrido.

Condições impostas pela Justiça

Apesar da liberdade concedida, o magistrado impôs uma série de medidas restritivas ao professor:

  • Proibição de se aproximar ou manter qualquer tipo de contato com as vítimas
  • Uso de tornozeleira eletrônica para monitoramento 24 horas
  • Proibição de frequentar locais frequentados por menores de idade
  • Apresentações periódicas à Justiça

Repercussão no meio acadêmico

O caso gerou intensa discussão nas redes sociais e no ambiente universitário, onde o professor lecionava. Muitos estudantes e colegas se manifestaram sobre a situação, expressando preocupação com as acusações.

A instituição de ensino onde o docente trabalhava informou que "tomará as medidas cabíveis após o desfecho do processo judicial", mantendo-se atenta aos desdobramentos do caso.

Próximos passos da investigação

A Polícia Civil continua as investigações para apurar todos os fatos. Novos depoimentos e a análise de materiais apreendidos devem compor o relatório final que será encaminhado ao Ministério Público.

Especialistas em Direito Penal destacam que a revogação da prisão preventiva não significa absolvição, mas sim uma mudança na medida cautelar durante o andamento do processo.