
O tempo pode até passar, mas as consequências dos nossos atos têm um jeito inevitável de nos encontrar. Foi exatamente o que aconteceu com um jovem de 19 anos em Santo Anastácio, interior de São Paulo.
Na última quarta-feira (20), a polícia cumpriu um mandado de internação contra ele — e olha que o crime pelo qual responde aconteceu lá em 2024, quando ainda tinha 17 anos. Na época, menor de idade. Mas a justiça, como um relógio que não para, seguiu seu curso.
O caso em questão é um roubo. Sim, aquele tipo de violência que deixa marcas não só nas vítimas, mas também na comunidade. E por mais que ele pensasse que tinha escapado, a lei não esquece. Não é assim que funciona.
Como tudo aconteceu?
Segundo as investigações — que foram a fundo, diga-se —, o rapaz participou de um assalto ano passado. Os detalhes não foram totalmente divulgados, mas sabe-se que a ação foi suficiente para que a Justiça da Comarca de Santo Anastácio emitisse a ordem de prisão.
E não foi qualquer ordem: um mandado de internação, o que significa que ele deve cumprir a medida em unidade específica para jovens que cometem infrações na adolescência.
Parece ironia, mas ele já era maior quando foi capturado. Aos 19, a vida adulta bateu à porta — junto com a responsabilidade pelos atos do passado.
E agora?
O jovem foi localizado e levado para a delegacia. Depois dos trâmites, a previsão é que ele seja encaminhado para cumprir a medida socioeducativa determinada pela Justiça.
É daquelas situações que faz a gente pensar: será que valeu a pena? O risco, o medo, a culpa… Tudo por um momento de decisão errada.
E aí, o que você acha? A justiça tardia é melhor do que nenhuma justiça?