 
A Polícia Civil do Pará deu mais um importante passo no combate a um sofisticado esquema de fraudes em concursos públicos. Nesta quarta-feira (30), uma nova fase da Operação Gabarito Final foi deflagrada, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados.
Esquema de alta tecnologia
As investigações revelaram que os criminosos utilizavam equipamentos de última geração para aplicar golpes em seleções públicas. Minicelulares do tamanho de moedas eram escondidos em roupas íntimas e utilizados para transmitir questões e respostas em tempo real durante as provas.
"A sofisticação do esquema impressiona", revela uma fonte envolvida nas investigações. "Os aparelhos eram praticamente indetectáveis e permitiam que os fraudadores recebessem assistência externa durante todo o exame".
Como funcionava a fraude
- Candidatos pagavam valores elevados para participar do esquema
- Minicelulares eram escondidos em roupas íntimas e meias
- Equipe externa enviava respostas durante a prova
- Dispositivos tinham bateria de longa duração
Expansão da investigação
Esta não é a primeira ação contra o grupo. A operação inicial, realizada em agosto, já havia identificado a participação de pelo menos 25 suspeitos no esquema. Agora, as novas diligências buscam aprofundar as investigações e identificar outros possíveis envolvidos.
Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em diferentes regiões do estado, com o objetivo de colher novas provas e desarticular completamente a organização criminosa.
Impacto nos concursos públicos
- Comprometimento da lisura dos processos seletivos
- Prejuízo para candidatos honestos
- Descrédito nas instituições públicas
- Necessidade de reinvestimentos em segurança
A Polícia Civil reforça seu compromisso com a apuração rigorosa desses crimes e garante que todos os envolvidos serão responsabilizados. "Não mediremos esforços para combater fraudes que prejudicam a honestidade e transparência dos concursos públicos", afirmou representante da corporação.
 
 
 
 
