Operação da PM desmantela fábrica clandestina de bebidas adulteradas no DF
PM desmantela fábrica de bebidas falsas no DF

Era supostamente um simples depósito comercial na 712/713 da Asa Norte, mas o que a Polícia Militar encontrou lá dentro na última quinta-feira (3) daria roteiro para um filme de suspense. Um verdadeiro laboratório clandestino funcionava a pleno vapor, produzindo cópias quase perfeitas de bebidas alcoólicas famosas.

O suspeito, um homem de 33 anos que agora responde por seus atos, foi pego literalmente com a mão na massa — ou melhor, no álcool. A operação foi rápida e certeira, resultado de investigações discretas que vinham sendo conduzidas há semanas.

O que havia no local impressiona qualquer um

A lista de material apreendido é daquelas que faz a gente pensar: "mas como alguém tem coragem?" Foram encontradas:

  • Garrafas de whisky famosas — algumas vazias, outras já preenchidas com líquido duvidoso
  • Rótulos falsificados com precisão assustadora
  • Tampinhas e lacres que enganariam qualquer consumidor desatento
  • Equipamentos de selagem que dariam inveja a pequenas fábricas legítimas
  • Diversos outros acessórios de falsificação que completavam o "kit crime"

E pensar que tudo isso circulava por bares e comércios da capital federal... É de dar calafrios.

Um perigo disfarçado de drink

O que mais preocupa nesses casos — e muito — é a total falta de controle sobre o que ia parar no copo das pessoas. Bebidas adulteradas não são apenas uma questão de falsificação comercial, representam um risco real à saúde pública. A gente nunca sabe que tipo de substância pode estar misturada ali.

O indivíduo foi levado para a 14ª Delegacia de Polícia e agora enfrenta as consequências por seus atos. Falsificação e adulteração de produtos alimentícios são crimes graves, e a justiça tende a ser rigorosa nesses casos.

Operações como essa servem de alerta para todos nós. Na próxima vez que for tomar um drink, observe bem a garrafa — às vezes, a aparência engana. E para os comerciantes, fica o recado: a fiscalização está de olho, e o barato pode sair caro.