Um laudo pericial concluído nesta sexta-feira (31) trouxe uma reviravolta crucial para um caso que tem chocado a população de Cuiabá. Exames laboratoriais confirmaram que o material genético encontrado em uma vítima de estupro pertence ao mototaxista Elias Alves de Oliveira, de 54 anos, que foi encontrado morto no último dia 23 de outubro.
Ligação Criminosa Confirmada
A perícia realizada pelo Instituto de Criminalística de Mato Grosso não deixou dúvidas: o sêmen coletado da vítima do estupro é geneticamente compatível com o do profissional morto. Esta confirmação estabelece um elo incontestável entre os dois crimes violentos que ocorreram na capital mato-grossense.
Linha do Tempo dos Crimes
Os eventos se desenrolaram em uma sequência perturbadora:
- 23 de outubro: Elias é encontrado morto com sinais de violência
- Mesmo período: Mulher relata ter sido vítima de estupro na região
- 31 de outubro: Perícia confirma que material genético de Elias estava na vítima do estupro
Investigação em Andamento
As autoridades policiais trabalham agora com duas hipóteses principais. A primeira indica que Elias pode ter sido coagido ou forçado a participar do crime sexual antes de ser assassinado. A segunda possibilidade investigada é a de que o mototaxista tenha cometido o estupro e, em seguida, sido executado por alguém que queria silenciá-lo.
O delegado responsável pelo caso destacou que "as evidências periciais são fundamentais para direcionarmos a investigação corretamente". A Polícia Civil mantém sigilo sobre detalhes operacionais, mas confirma que novos desdobramentos são esperados nas próximas 48 horas.
Impacto na Comunidade
A confirmação do laudo tem causado comoção entre colegas de profissão de Elias e na comunidade local. Mototaxistas da região relataram aumento no medo e na preocupação com a segurança no exercício da profissão. Muitos questionam as circunstâncias que levaram ao duplo crime e pedem celeridade na elucidação dos fatos.
O caso continua sob investigação da Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa Idosa de Cuiabá, que coordena as diligências para identificar todos os envolvidos nos crimes.