Padre acusado de crimes sexuais: MP identifica novas vítimas e pede indenizações milionárias
Padre tem novas vítimas de abuso sexual no PR

A coisa tá ficando cada vez mais feia — e mais complexa. O que começou como denúncias isoladas contra um padre na região Oeste do Paraná virou um verdadeiro quebra-cabeça de horrores. O Ministério Público, vasculhando cada cantinho desse caso, acabou de achar novas vítimas. E olha, não são poucas.

Três pessoas. Três histórias de sofrimento que ninguém merecia carregar. Todas envolvendo o tal Padre Ronaldo Gonçalves — que já tinha sido afastado justamente por essas mesmas acusações pesadíssimas.

O valor da dor

Quando se fala em reparação, o MP não veio de brincadeira. Estamos falando de R$ 200 mil para cada uma dessas novas vítimas. Uma grana que, convenhamos, nunca vai apagar as marcas, mas pelo menos tenta compensar um pouco o inferno que passaram.

E sabe o que é mais revoltante? Os abusos rolaram entre 2018 e 2022. Quatro anos! Tempo demais para quem sofria calado.

Padre já estava no banco dos réus

Ronaldo já tinha virado alvo de investigação desde o ano passado — 2024 não foi fácil para ele. O MP já tinha aberto um processo por outros crimes sexuais, e aí a diocese, envergonhada, resolveu afastar o homem.

Mas parece que a história era bem mais profunda do que parecia. As investigações continuaram — e como continuaram.

Descobriram mais. Sempre descobrem mais.

As vítimas

Duas dessas pessoas eram praticamente crianças — adolescentes, na verdade, com 16 e 17 anos. A terceira já era adulta, mas será que isso importa? Abuso é abuso, não importa a idade.

  • Vítima 1: 16 anos na época, abusada em 2021
  • Vítima 2: 17 anos, violência sexual em 2022
  • Vítima 3: Adulta, sofrendo entre 2018 e 2020

O MP foi direto ao ponto na denúncia: o padre se aproveitou da "relação de confiança e hierarquia". Traduzindo: usou a batina como disfarce para fazer o que bem entendia.

Onde tudo aconteceu?

Os crimes rolaram em Toledo, no Oeste do Paraná, e em outras cidades da região. Lugares pacatos, onde ninguém espera esse tipo de monstro — mas é sempre onde eles se escondem melhor, não é?

E pensar que esse homem passou por várias paróquias... Quantas outras vítimas ainda não encontraram coragem para falar?

O que o MP está pedindo

Além das indenizações — que somadas passam de meio milhão de reais —, o Ministério Público quer que a Justiça condene o ex-padre por corrupção de menores e violência sexual. Crimes graves, daqueles que deixam marca permanente.

E tem mais: o MP pede que ele seja proibido de se aproximar das vítimas ou de qualquer lugar onde elas estejam. Medida protetiva, claro, mas que deveria ser óbvia para alguém que deveria pregar o bem.

O caso segue em segredo de Justiça — afinal, estamos falando de vítimas que merecem privacidade. Mas uma coisa é certa: o silêncio foi quebrado, e agora o padre vai ter que responder por tudo.

É impressionante como essas histórias se repetem, não é? Sempre o mesmo roteiro: homem de fé, posição de poder, vítimas vulneráveis... Quando será que vamos aprender?