
Ela parecia mais uma motociclista comum, transitando pela BR-210 como tantos outros. Mas o que carregava no baú da sua Honda Titan 160 era tudo, menos comum.
Numa tarde aparentemente rotineira, agentes da Polícia Rodoviária Federal decidiram parar aquela moto que seguia em direção a Macapá. Não havia nada de extraordinário no veículo — pelo menos não à primeira vista.
Até que abriram o compartimento.
Lá estavam: nove tabletes de cocaína, meticulosamente embalados para parecerem... comida. Sim, você leu certo. Os agentes se depararam com uma tentativa criativa — embora completamente ilegal — de camuflar a droga dentro de pacotes de farinha.
A mulher, cuja identidade não foi revelada, não conseguiu explicar satisfatoriamente a origem ou destino daquelas encomendas peculiares. Imediatamente, foi detida em flagrante pelo crime de tráfico interestadual de drogas.
Os detalhes que impressionam
Apreensão não é novidade para a PRF no Amapá, mas essa tinha seus elementos peculiares:
- Quase 3,5 kg de cocaína pura
- Valor estimado em R$ 110 mil no mercado ilegal
- Método de ocultação em embalagens de alimento
- Transporte interestadual via motocicleta
O que me faz pensar: será que alguém realmente acredita que farinha de trigo vale tanto assim? Aparentemente, sim.
E agora, o que acontece?
A motocicleta foi apreendida e se tornou mais uma prova no processo. A condutora — ou melhor, a agora acusada — foi levada para a delegacia e colocada à disposição da Justiça. Se condenada, enfrenta anos de reclusão em regime fechado.
Operações como essa mostram como o tráfico tenta se adaptar constantemente, usando métodos cada vez mais elaborados para burlar a fiscalização. Mas também demonstram que a PRF não está de brincadeira nas rodovias federais.
No fim das contas, mais uma tentativa frustrada de alimentar o vício alheio com o pó branco que destrói vidas. E Macapá fica um pouco mais segura com essa apreensão.