A Polícia Civil do Amapá prendeu em flagrante, na última segunda-feira (1º), um motorista de aplicativo de 27 anos na cidade de Santana. A prisão preventiva foi executada pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) após uma investigação que reuniu provas contundentes contra o indivíduo.
Detalhes dos crimes investigados
O homem é suspeito de cometer uma série de crimes graves, incluindo estupro, favorecimento de prostituição de menor e importunação sexual. Segundo a delegada Katiúscia Pinheiro, que conduz o caso, uma das vítimas relatou que, no final de outubro, solicitou uma viagem por meio de um aplicativo e foi atendida pelo suspeito.
No período noturno, a mesma passageira teria aceitado uma carona de um homem que acreditava ser o motorista do aplicativo. O acusado, então, a levou para um ramal isolado, onde teria cometido o crime de estupro.
Investigação e prisão em via pública
A investigação utilizou análise de dados, imagens de câmeras de segurança e rastreamento do veículo do suspeito. As informações técnicas foram cruzadas com os relatos detalhados da vítima, o que permitiu a identificação e localização do autor.
A prisão foi realizada em via pública. Durante a abordagem, os policiais encontraram dentro do carro um simulacro de arma de fogo, item que, conforme o depoimento de outra vítima, era usado para intimidar passageiras durante episódios de importunação sexual.
Histórico criminal e audiência de custódia
A consulta ao sistema policial revelou outros registros contra o motorista. Em 2025, além do caso de estupro em investigação, há relatos de que ele ofereceu dinheiro a uma adolescente durante uma corrida para que ela mantivesse relações sexuais. Em outro episódio, ele teria praticado importunação sexual ao mostrar uma arma de fogo para amedrontar uma passageira.
Durante o interrogatório, o suspeito negou todas as acusações e alegou que a vítima do estupro teria flertado com ele. Após a realização da audiência de custódia, a prisão foi validada pela Justiça e o homem foi encaminhado ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), onde aguarda o andamento do processo.