
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, acabou de cortar pela raiz qualquer esperança de liberdade para George Washington de Oliveira. O homem que literalmente armou uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília em 2022 vai continuar atrás das grades - e a decisão veio com a força de quem não brinca em serviço quando o assunto é segurança nacional.
Parece coisa de filme, mas foi bem real: Oliveira montou um artefato explosivo caseiro e deixou essa "surpresa" nada agradável no saguão de desembarque. Sorte nossa que a Polícia Rodoviária Federal descobriu a tempo, antes que a situação virasse uma tragédia de proporções incalculáveis.
Condenação já veio, mas defesa tentou soltura
O caso já tinha sido julgado e Oliveira pegou 17 anos de cana - sendo 14 no regime inicialmente fechado. Só que os advogados dele, claro, não desistiram. Entraram com um pedido de liberdade alegendo que o tempo que ele já passou preso (desde agosto de 2022, quase três anos!) já seria suficiente.
Moraes, porém, não comprou essa ideia. Na verdade, ele deu uma resposta que não deixou dúvidas: "A manutenção da prisão é necessária para garantir a ordem pública", escreveu o ministro. Traduzindo: soltar um homem que colocou uma bomba num aeroporto? Nem pensar.
Os detalhes que assustam
O que muita gente não sabe é que o tal artefato não era nenhuma piada de mau gosto. Os peritos descobriram que a bomba tinha tudo para funcionar: pólvora, estopim, bateria e até um timer. Só faltou mesmo ser detonada - e olhe lá.
Imagine o caos que seria se aquilo explodisse num lugar cheio de pessoas? A decisão de Moraes leva isso em conta, e como! O ministro deixou claro que crimes dessa magnitude não podem ser tratados com leniência.
O que significa essa decisão?
Além de manter um perigo longe das ruas, a posição firme do STF manda um recado importante: terrorismo - mesmo o caseiro - não será tolerado. Num momento em que a segurança dos aeroportos está sob os holofotes, a decisão acalma ânimos e reforça que as instituições estão vigilantes.
Enquanto isso, Oliveira segue no Complexo Penitenciário da Papuda, onde cumpre sua pena. E pelo visto, vai continuar por um bom tempo. A justiça, nesse caso, mostrou que tem memória - e dentes afiados quando precisa.