Farsa Médica Desmascarada: Militar Condenado por Exercer Medicina Ilegalmente por Uma Década
Militar condenado por exercer medicina ilegal por 10 anos

Imagine confiar sua saúde a um médico que, na realidade, nunca pisou em uma faculdade de medicina. Pois é, essa história surreal aconteceu de verdade - e durou nada menos que dez anos inteiros.

O Superior Tribunal Militar acaba de confirmar a condenação daquele que talvez seja um dos maiores impostores da área da saúde no Brasil. Um oficial simplesmente decidiu que seria médico, e ponto final. Sem formação, sem diploma, sem nada que legitimasse sua atuação.

Uma Década de Mentiras

Parece roteiro de filme, mas é pura realidade. Durante incríveis dez anos - uma década completa! - esse militar se passou por médico dentro do próprio sistema militar. A farsa só foi descoberta quando, finalmente, alguém desconfiou que algo não batia direito.

O que me deixa pasmo é pensar: quantos pacientes passaram por suas mãos? Quantos diagnósticos foram feitos? Quantos tratamentos foram prescritos por alguém completamente despreparado? São questões que dão arrepios.

Justiça Age com Rigor

O STM não deu moleza. Manteve a condenação original, aplicando pena de dois anos de detenção - que, diga-se de passagem, será cumprida em regime inicialmente aberto. A corte militar foi categórica ao considerar que o crime realmente aconteceu, afinal, não há como negar os fatos.

O que mais choca nesse caso todo é a audácia do sujeito. Não foi um mês, não foi um ano - foram dez longos anos fingindo ser o que não era. Isso mostra, na minha opinião, uma falta de caráter absurda.

Sistema em Xeque

E agora vem a pergunta que não quer calar: como é possível que ninguém tenha percebido antes? Como alguém consegue se infiltrar dessa maneira no sistema de saúde militar por tanto tempo?

Isso revela, sem dúvida, falhas gravíssimas nos processos de verificação e fiscalização. Se um impostor consegue enganar todo um sistema por uma década, algo está muito errado nos controles.

O caso serve de alerta para todas as instituições. A credibilidade do sistema de saúde, principalmente o militar, fica abalada quando coisas assim acontecem. E o pior: os maiores prejudicados são os pacientes que confiaram suas vidas a um farsante.

Agora, resta torcer para que a justiça seja feita e que casos como esse nunca mais se repitam. Porque, convenhamos, saúde não é brincadeira - é coisa séria demais para ficar nas mãos de charlatões.