Médico Usa Farsa em Consulta para Criar Cobertura em Crime Chocante em Minas Gerais
Médico forja consulta para álibi em assassinato

Um caso que chocou o Triângulo Mineiro revela os detalhes macabros de um crime premeditado, onde um profissional da saúde usou sua expertise para tentar enganar a justiça. O neurologista Fábio Resende e Silva, de 44 anos, está sendo acusado de forjar uma consulta médica para criar um álibi durante o assassinato da farmacêutica Flávia Cristina da Silva, de 41 anos.

A Estratégia que Falhou

De acordo com as investigações da Polícia Civil, o médico teria utilizado seu conhecimento do sistema de saúde para registrar uma consulta falsa no mesmo horário em que o crime estava sendo cometido. A estratégia, no entanto, começou a desmoronar quando os investigadores notaram inconsistências no registro eletrônico do atendimento.

"Ele acreditou que poderia usar seu status de médico para criar uma cobertura perfeita", revelou uma fonte policial. "Mas a tecnologia e a perícia criminal foram mais eficazes que seu plano elaborado."

Cronologia do Crime

  • O neurologista registrou uma consulta médica em seu sistema profissional
  • O atendimento teria ocorrido no mesmo horário do assassinato
  • A polícia identificou inconsistências nos registros eletrônicos
  • As provas digitais contradiziam a versão do médico
  • O álibi foi desmontado pela investigação criminal

Investigação em Andamento

O caso continua sob investigação da 3ª Delegacia de Polícia de Uberlândia, que trabalha para reunir todas as evidências necessárias. As autoridades afirmam que a tentativa de criar um álibi médico demonstra o nível de planejamento envolvido no crime.

"Este é um exemplo claro de como a justiça pode ser obstruída por quem deveria zelar pela vida", comentou um especialista em direito criminal. "A falha no plano do médico mostra que a verdade sempre encontra um caminho."

O neurologista responde ao processo em liberdade, aguardando o andamento das investigações e o possível julgamento pelo crime.