Um caso que choca a política paraibana ganhou novo capítulo nesta quinta-feira (24). O Tribunal de Justiça da Paraíba determinou a suspensão do júri do vereador Edvaldo da Silva, conhecido como Dadá, que estava preso preventivamente desde agosto por supostamente ameaçar testemunhas do processo que o envolve.
Decisão judicial protege integridade do processo
O desembargador Ricardo Vital Teixeira atendeu a um pedido do Ministério Público Estadual (MP-PB) e decidiu pelo adiamento do julgamento. A medida foi tomada para garantir a segurança das testemunhas e preservar a normalidade do processo, que corre em segredo de justiça.
O vereador responde por homicídio triplamente qualificado - motivo torpe, meio cruel e emboscada - além de ocultação de cadáver. As acusações são graves e as supostas tentativas de influenciar testemunhas levantaram alerta no sistema de Justiça.
Linha do tempo do caso
- Edvaldo da Silva foi preso preventivamente em 16 de agosto
- As acusações de ameaças a testemunhas surgiram durante a investigação
- O MP-PB pediu a suspensão do júri por considerar riscos ao processo
- Nesta quinta-feira (24), o TJ-PB acatou o pedido do Ministério Público
O que significa esta decisão para o caso?
A suspensão do júri representa mais que um simples adiamento. É uma medida cautelar que demonstra a seriedade das acusações de obstrução da Justiça. O Tribunal sinaliza que não tolerará qualquer tentativa de interferência no andamento do processo.
"A decisão preserva a integridade das testemunhas e assegura que o julgamento ocorra em condições adequadas", explicou fonte familiarizada com o caso.
Próximos passos
Com a suspensão, o processo retorna à fase inicial. A defesa do vereador ainda pode recorrer da decisão, enquanto o MP-PB continua coletando provas e preparando seu caso. Não há nova data marcada para o julgamento por tribunal do júri.
O caso continua sendo acompanhado de perto pela Justiça paraibana, que demonstra firmeza no combate a crimes contra a administração da Justiça.