Júri de PM acusado de crime na Bahia é adiado — entenda os motivos
Júri de PM adiado na Bahia após impasse jurídico

Era pra ser um dia decisivo no Fórum de Feira de Santana, mas o clima pesado deu lugar a um silêncio constrangedor. O júri do policial militar acusado de — bem, você sabe como essas histórias costumam ser — não aconteceu. De novo.

O juiz, com aquela cara de quem já esperava por isso, anunciou o adiamento depois que a defesa jogou um "Habeas Corpus" em cima da mesa. Ninguém na sala parecia surpreso — nem os familiares da vítima, que já estão nessa novela há anos.

O que rolou de fato?

Segundo fontes do tribunal, o problema foi técnico (sempre é). Um dos advogados do PM alegou que documentos essenciais sumiram do processo — ou nunca estiveram lá, dependendo de quem você pergunta. A promotoria, é claro, torceu o nariz.

  • Processo parado desde 2023
  • 5 testemunhas já morreram esperando
  • Nova data? "Quando der", diz um funcionário

Um detalhe curioso: o próprio réu não apareceu. "Problemas de saúde", dizem. Conveniente, não? Enquanto isso, na sala ao lado, um bando de repórteres tentava entender por que casos como esse viram uma espécie de tele-novela jurídica na Bahia.

E agora?

O próximo capítulo — porque isso já virou uma série — deve rolar só em outubro. Ou novembro. Quem sabe? O certo é que a família da vítima continua sem respostas, o MP promete "não descansar" (eles adoram essas frases de efeito) e o bairro onde tudo aconteceu segue dividido entre "bandido fardado" e "PM injustiçado".

Ah, a justiça brasileira — lenta, morosa, mas sempre cheia de reviravoltas dignas de roteiro de filme.