Armeiro Caseiro de 67 Anos é Detido no Interior de SP — Veja os Detalhes da Operação
Idoso de 67 anos preso por fabricar armas caseiras em SP

Numa tarde comum, mas com um desfecho nada comum, a Polícia Civil de São Paulo prendeu em flagrante um senhor de 67 anos — imagine só — fabricando armas de fogo caseiras na própria casa, em Itapetininga, no interior paulista. A operação, que soa mais como roteiro de filme policial, aconteceu na última segunda-feira (19) e revelou uma oficina clandestina completa, montada dentro da residência dele.

Não era coisa pouca. Apreenderam nada menos que três pistolas caseiras prontas, além de uma espingarda calibre 28, também artesanal. Mas o que mais chocou os agentes foi o nível de organização: uma verdadeira linha de produção com furadeira, serra, lixadeira e um monte de ferramentas de precisão — tudo pra dar um acabamento, digamos, ‘profissional’ aos produtos ilegais.

E não parava por aí. Também foram encontradas munições, é claro. Três cartuchos intactos e outros oito já deflagrados, o que sugere, né, que o ‘controle de qualidade’ do produto era feito ali mesmo, sem cerimônia.

Como a polícia chegou até ele?

Pois é. Tudo começou com uma investigação da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) — aquelas investigações silenciosas que a gente nem imagina, mas que andam rolando. Eles já tinham informações de que o cidadão não só fabricava, como também vendia essas armas improvisadas. Daí montaram a operação, bateram na porta e… surpresa! Lá estava ele, com a mão na massa — ou melhor, no metal.

O delegado Rafael Pires, que coordenou a ação, não escondeu a gravidade. Disse que essas armas, por serem artesanais, são imprevisíveis, perigosíssimas e, claro, totalmente fora do controle do Estado. “Elas não têm numeração, não têm registro… é uma ameaça direta à segurança pública”, afirmou. E é mesmo.

E agora, o que acontece?

O idoso foi levado pra cadeia na hora. A Justiça deu 24 horas pra que a polícia apresente toda a investigação e ele deve responder por fabricação e comércio irregular de arma de fogo. Crime gravíssimo, com pena que pode chegar a anos de reclusão — e dessa vez, difícil inventar desculpa.

O caso escancara um problema que muita gente nem imagina existir: o mercado negro de armas caseiras, feito na surdina, longe dos holofotes, mas com um potencial de violência enorme. E no interior, onde todo mundo se cumprimenta na rua, uma realidade dessas choca ainda mais.

Ele estava preso no CPP de Itapetininga e a investigação segue pra descobrir pra quem ele vendia e se havia mais alguém envolvido na rede. Fique de olho.