Justiça do Maranhão condena homem por estupro de criança após recurso do MP; ele havia sido inocentado
Homem condenado por estupro de criança após recurso no MA

O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) protagonizou uma dramática reviravolta em um caso que comoveu Santa Inês. Um homem, que havia sido inocentado pela Justiça local, foi condenado a 16 anos de prisão por estupro de vulnerável após o Ministério Público interpor recurso.

Da absolvição à condenação: o longo caminho judicial

O caso remonta a 2019, quando uma criança de apenas 6 anos foi violentada na cidade de Santa Inês, no interior maranhense. Inicialmente, a Justiça da Comarca havia absolvido o acusado, gerando perplexidade na comunidade local e no Ministério Público.

O Ministério Público não aceitou a decisão inicial e imediatamente recorreu ao TJMA, argumentando que as evidências contra o acusado eram robustas e convincentes.

Provas decisivas mudaram o rumo do caso

Entre as provas apresentadas pelo MP estavam:

  • Depoimento detalhado da vítima
  • Exames periciais que confirmaram a violência sexual
  • Provas testemunhais que corroboravam a acusação

Condenação histórica para proteger os vulneráveis

Após analisar minuciosamente o recurso, a 2ª Câmara Criminal do TJMA reformou a decisão anterior e condenou o acusado a 16 anos de reclusão. O crime foi enquadrado como estupro de vulnerável, considerando a tenra idade da vítima.

Os desembargadores foram unânimes na decisão, entendendo que as provas eram mais do que suficientes para caracterizar a autoria e materialidade do crime.

Impacto social e jurídico da decisão

Esta condenação representa um importante marco na luta contra a violência sexual infantil no Maranhão. Demonstra que:

  1. O sistema judicial pode corrigir rumos quando necessário
  2. O Ministério Público está vigilante na defesa das vítimas mais vulneráveis
  3. Crimes contra crianças serão tratados com a devida severidade

A comunidade jurídica comemora a decisão como uma vitória da Justiça e um alerta para que crimes dessa natureza não fiquem impunes.