
Imagine confiar sua saúde a um profissional que nem mesmo tem formação adequada? Pois é exatamente essa a situação absurda que está sendo investigada em Santa Catarina e no Paraná.
O Ministério Público de Santa Catarina está com a faca e o queijo na mão — e não está brincando em serviço. Uma operação conjunta com o MP do Paraná expôs um esquema que, francamente, chega a dar calafrios.
O que exatamente está acontecendo?
Donos de clínicas de fonoaudiologia estão na mira das investigações. E não é por pouco: a suspeita é que eles estariam usando certificados falsos para exercer a profissão. Sim, você leu direito.
Pior: estariam prestando atendimento ao público sem a qualificação mínima necessária. Uma irresponsabilidade que beira o inacreditável.
Os detalhes da operação
A investigação não começou ontem — vem sendo construída a muitas mãos e com bastante cuidado. Tudo começou com denúncias anônimas (aquela velha e boa vizinhança atenta) e cruzamento de dados que simplesmente não batiam.
- Mandados de busca e apreensão foram executados em endereços ligados aos investigados
- Documentos, celulares e computadores foram apreendidos para análise
- As clínicas envolvidas estão localizadas em várias cidades de SC e PR
O que me deixa realmente perplexo é a audácia: falsificar documentos para atuar na área da saúde não é qualquer coisa. É brincar com o bem-estar das pessoas.
E as consequências?
Além do óbvio risco à saúde pública, os investigados podem enfrentar sérias repercussões legais. Estamos falando de crimes como:
- Falsidade ideológica (que não é brincadeira nenhuma)
- Exercício ilegal da profissão (com tudo que isso implica)
- Possivelmente estelionato — afinal, patients pagaram por serviços que não eram prestados por profissionais qualificados
O MP já adiantou que as investigações continuam a pleno vapor. E não vai parar por aí: a expectativa é que mais envolvidos sejam identificados.
Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: quantas pessoas foram atendidas por esses supostos profissionais? E que tipo de tratamento receberam?
Uma coisa é certa: o caso serve de alerta para todos nós. Na próxima vez que buscar um profissional de saúde, talvez valha a pena dar uma conferida extra nas credenciais. Melhor prevenir que remediar — literalmente.