
O caso chocou a região na época e, pasmem, o cara simplesmente desapareceu do mapa. A Justiça condenou ele a uma década atrás das grades, mas adivinhem só? Continua solto por aí, dando sopa.
Pois é, meus amigos, a coisa aconteceu lá em 2019 - parece até outro mundo, né? - num posto de combustíveis em Tocantins. O cobrador, Edmilson Alves Ferreira, estava só trabalhando, tentando ganhar seu pão de cada dia, quando o destino pregou essa peça cruel.
O crime que poderia ter sido evitado
O que mais me deixa com a pulga atrás da orelha é que tudo começou como um assalto comum. Mas aí, sabe como é, a situação escalou de um jeito trágico. O meliante - cujo nome eu até evito mencionar para não dar ibope - decidiu que roubar não era suficiente.
E detalhe: foram vários tiros. À queima-roupa. Parece até cena de filme, mas foi a realidade de uma família que perdeu seu provedor.
A lentidão que incomoda
O processo andou a passos de tartaruga, como quase tudo na Justiça brasileira. Quatro anos se passaram entre o crime e a condenação. Quatro anos! Dá pra acreditar?
E o pior: quando finalmente saiu a sentença, o sujeito já tinha evaporado. Sumiu feito fumaça. A polícia procura, a família clama por justiça, e ele... bem, ninguém sabe onde está.
O juiz foi categórico na decisão: homicídio qualificado. E olha que a defesa tentou alegar não sei o quê, mas a verdade é que as provas eram contundentes. Testemunhas, imagens, tudo indicava a autoria.
E agora, José?
A família da vítima segue naquela angústia sem fim. Imagine você conviver com a ideia de que quem matou seu parente está por aí, vivendo normalmente, enquanto você carrega uma dor que não passa.
E o sistema? Bom, o sistema funciona no seu tempo, que quase nunca é o tempo das vítimas. A condenação saiu, tá lá no papel, bonitinha. Mas na prática... na prática o cara tá livre como um passarinho.
É daquelas situações que me fazem pensar: será que a Justiça realmente alcança todos? Ou alguns sempre encontram brechas para escapar?
Enquanto isso, em algum lugar - quem sabe até na mesma cidade - um condenado pela Justiça vive sua vida normalmente. E uma família chora uma perda que nunca será superada.
Difícil não ficar com um gosto amargo na boca, não é mesmo?