O caso do desaparecimento e morte da auxiliar de limpeza Maria de Fátima Alves, de 57 anos, ganhou novos e surpreendentes desdobramentos nesta quinta-feira (24). Em entrevista exclusiva, o filho da vítima se disse completamente surpreso com a possibilidade de envolvimento de familiares no crime que chocou a região de São José do Rio Preto.
"Não consigo acreditar que alguém da nossa família possa estar envolvido nisso", declarou o filho da vítima, que preferiu não se identificar. "Minha mãe era uma pessoa querida por todos, trabalhava honestamente e não tinha inimigos".
Linha do tempo do desaparecimento
Maria de Fátima foi vista pela última vez no dia 15 de outubro, quando saiu para trabalhar em um condomínio residencial na zona leste da cidade. Segundo relatos, ela cumpriu normalmente seu expediente, mas nunca retornou para casa.
As investigações tomaram um rumo inesperado quando a polícia começou a investigar a possibilidade de envolvimento de pessoas próximas à vítima. As suspeitas recaíram sobre alguns familiares, levantando questões sobre possíveis conflitos internos na família.
O corpo foi encontrado em área rural
O corpo da auxiliar de limpeza foi localizado três dias após seu desaparecimento, em uma área rural de difícil acesso na região. As circunstâncias exatas da morte ainda são investigadas pela polícia, que aguarda laudos periciais para determinar a causa oficial do óbito.
"Estamos destruídos com essa perda e agora com essa suspeita sobre nossa família", desabafou o filho. "Só queremos justiça para minha mãe e que a verdade venha à tona, não importa quem esteja envolvido".
Investigações em andamento
As autoridades policiais mantêm sigilo sobre detalhes específicos do caso, mas confirmaram que seguem todas as linhas de investigação, incluindo a possibilidade de envolvimento de conhecidos da vítima.
O delegado responsável pelo caso destacou que "todas as hipóteses estão sendo consideradas" e que "a polícia trabalha com isenção para elucidar esse crime que comoveu toda a comunidade".
Enquanto a família aguarda respostas, a comunidade local se mobiliza em apoio aos familiares de Maria de Fátima, organizando vigílias e pedindo celeridade nas investigações.
