Falso médico responde por homicídio de paciente cardíaca: julgamento adiado para 2026 em São Paulo
Falso médico responde por morte de paciente cardíaca

Um caso que chocou a comunidade médica e a população de São Paulo ganhou novo capítulo na Justiça. O julgamento do homem acusado de se passar por cardiologista e causar a morte de uma paciente durante um procedimento foi remarcado para o próximo ano.

O crime que abalou a confiança na medicina

O acusado, identificado como Eduardo de Almeida Mendonça, é processado por homicídio culposo após supostamente realizar um procedimento médico inadequado em uma paciente cardíaca. A vítima, uma mulher de 58 anos, buscava tratamento para suas condições cardíacas quando teria sido atendida pelo falso médico.

Detalhes chocantes do caso

Segundo as investigações, o réu não possuía formação médica adequada, mas se apresentava como especialista em cardiologia. Durante uma consulta, ele teria realizado um procedimento que agravou o estado de saúde da paciente, levando-a a óbito.

As autoridades destacam que este caso serve como alerta importante para a população sobre os riscos de procurar profissionais não habilitados para tratamentos de saúde.

Julgamento adiado: nova data em 2026

O tão aguardado julgamento pelo Tribunal do Júri, que estava marcado para ocorrer em breve, foi remarcado para 2026. O adiamento ocorreu devido a questões processuais que precisam ser resolvidas antes que o caso possa seguir para o júri popular.

O que esperar do processo

Quando o julgamento finalmente ocorrer, sete cidadãos serão escolhidos para decidir sobre a culpa ou inocência do acusado. O Ministério Público argumenta que o réu agiu com imprudência e negligência ao se passar por médico sem ter a devida qualificação.

Como se proteger de falsos profissionais

  • Sempre verifique o registro profissional no conselho regional correspondente
  • Desconfie de preços muito abaixo do mercado
  • Exija comprovantes de procedimentos realizados
  • Procure segundas opiniões em casos de tratamentos complexos

Este caso continua sendo acompanhado de perto pelas autoridades de saúde e pela população, servindo como um importante alerta sobre os perigos da prática ilegal da medicina.