O clima em São Raimundo Nonato, no Piauí, ainda está tenso depois daquele episódio que deixou todo mundo de cabelo em pé. Um ex-vereador — cujo nome a gente até poderia mencionar, mas prefere deixar nas entrelinhas — acabou de receber uma daquelas encomendas que ninguém quer: uma tornozeleira eletrônica.
Pois é. A história é daquelas que parecem roteiro de novela das nove, mas aconteceu de verdade. O tal ex-político foi acusado de dar uma de "braço forte" contra um servidor da prefeitura. Detalhe: não foi um tapinha, não. A coisa foi feia o suficiente para virar caso de Justiça.
O que rolou de verdade?
Segundo os boletins — e aqui a gente junta os cacos da história —, o ex-vereador teria perdido a linha durante uma discussão. O servidor municipal, coitado, saiu no prejuízo. A versão que corre na boca do povo? Que o político achou que estava acima da lei. Errou feio.
Agora, o sujeito vai ter que conviver com um "enfeite" nada fashion no tornozelo. A justiça determinou:
- Uso obrigatório da tornozeleira 24 horas por dia
- Proibição de se aproximar da vítima
- Monitoramento constante pelos órgãos competentes
Não dá para dizer que não avisaram. A promotoria já tinha soltado aquele sermão básico: "Violência não é método de diálogo". Mas parece que o cidadão resolveu fazer ouvidos moucos.
E agora, José?
O caso está longe de ser só mais uma notinha de rodapé. Virou tema na pracinha, no boteco, na fila do pão. O pessoal tá dividido — tem quem ache que foi exagero da Justiça, enquanto outros defendem que "bandido bom é bandido vigiado".
Enquanto isso, o ex-vereador vai ter que aprender a conviver com seu novo "acessório tecnológico". Dizem por aí que ele anda meio sumido das redes sociais ultimamente. Será que o orgulho ficou machucado? Ou será que finalmente caiu a ficha?
Uma coisa é certa: em São Raimundo Nonato, a população está de olho. E dessa vez, literalmente.
