Ex-pastor é preso no Tocantins após condenação por abusos sexuais contra adolescentes da própria igreja
Ex-pastor preso por crimes sexuais contra adolescentes

Era suposto ser um lugar sagrado, de proteção e orientação espiritual. Mas o que aconteceu entre essas paredes vai muito além do que qualquer fiel poderia imaginar. A Polícia Civil do Tocantins acabou prendendo nesta quinta-feira (3) um ex-pastor — e olha que a história é pesada.

O homem, que antes comandava cultos e pregava moralidade, foi condenado por crimes sexuais contra adolescentes. Sim, você leu direito: adolescentes da própria igreja onde ele supostamente deveria zelar por suas ovelhas.

Os detalhes que chocam

A condenação não veio do nada — foram três longos anos de processo até a sentença sair. A 2ª Vara Criminal de Araguaína finalmente fez justiça. O ex-pastor vai cumprir inicialmente 12 anos de prisão em regime fechado. A defesa tentou recorrer, é claro, mas a prisão foi decretada e executada rapidamente.

Parece até clichê de novela, mas é a pura realidade: um homem que se vestia de piedade usando a fé como disfarce para cometer atrocidades. As vítimas, coitadas, eram garotas que confiavam nele como líder espiritual.

Operação fecha cerco

A prisão aconteceu durante a Operação Anjo de Luz — que nome mais apropriado, não? — deflagrada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Os policiais não mediram esforços para localizar e prender o acusado.

Imagino o alívio misturado com revolta que a comunidade deve estar sentindo. De um lado, a satisfação de ver justiça sendo feita. De outro, a decepção de descobrir que quem deveria proteger era justamente o predador.

O que acontece agora?

O ex-pastor já está atrás das grades no Presídio de Araguaína. A pena é de 12 anos, mas sabe como é — com o bom comportamento, talvez saia antes. A questão é: será que tempo de cadeia é suficiente para pagar pelo dano causado na vida dessas jovens?

O caso serve de alerta para todas as comunidades religiosas. Às vezes o perigo mora mesmo é ao lado do altar — e vestindo terno e gravata. Fica aquele gosto amargo na boca quando a gente descobre que a fé, que deveria ser refúgio, virou armadilha.

Que as vítimas possam encontrar paz longe dos holofotes. E que a justiça — lenta, mas esperamos que certa — continue trabalhando para proteger os mais vulneráveis.