Um corte de energia inesperado no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Bauru, no interior de São Paulo, resultou no adiamento do depoimento de um médico psiquiatra suspeito de cometer crimes sexuais graves. A audiência, marcada para esta quarta-feira (30), foi transferida sem previsão de nova data.
Problema técnico paralisa andamento de caso grave
O psiquiatra, cuja identidade não foi divulgada, responde por suspeita de importunacao sexual e estupro. A defesa do médico já havia apresentado um pedido de liberdade, que seria analisado após a oitiva do acusado.
Segundo informações do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o problema na rede elétrica do presídio impossibilitou a realização da videoconferência necessária para o depoimento. A falta de energia afetou todo o sistema de comunicação da unidade prisional.
Investigação envolve acusações graves
O caso tem chamado atenção pelas características dos crimes atribuídos ao profissional de saúde mental. As investigações apontam que o médico teria cometido os delitos contra pacientes sob seus cuidados.
"A situação é particularmente delicada por envolver um profissional que deveria zelar pela saúde mental de seus pacientes", comentou fonte próxima ao caso.
Próximos passos do processo
- O TJ-SP ainda não definiu uma nova data para o depoimento
- A defesa aguarda oportunidade para apresentar argumentos pela liberdade do cliente
- O Ministério Público segue coletando provas para fortalecer a acusação
- A infraestrutura do CDP de Bauru será verificada para evitar novos adiamentos
O caso continua sob sigilo judicial, mas já mobiliza a comunidade médica e a população de Bauru e região, que acompanham com preocupação os desdobramentos das investigações.
Este é mais um exemplo de como problemas de infraestrutura básica podem impactar diretamente na administração da justiça, retardando processos importantes e mantendo famílias em angústia pela demora na resolução de casos graves.
