Empresário acusado de duplo homicídio enfrenta julgamento em Sertãozinho — Caso choca cidade
Empresário acusado de 2 mortes é julgado em Sertãozinho

O tribunal de Sertãozinho, no interior de São Paulo, virou palco de um drama que parece saído de um roteiro de filme. Um empresário local — cujo nome a gente evita citar por questões legais — está no banco dos réus, acusado de um duplo homicídio que deixou a cidade de boca aberta.

Detalhes? Ah, tem de sobra. Segundo as peças do processo, o crime aconteceu num daqueles dias comuns que viram pesadelo. Duas vidas perdidas, famílias destroçadas e uma cidade que ainda tenta entender o que deu errado. A acusação alega que tudo começou com uma briga por dinheiro — porque, no fim das contas, quase sempre é.

O julgamento que ninguém quer perder

A sala do júri tá mais cheia que estádio em dia de clássico. Parentes das vítimas, curiosos e até uns repórteres de cidades vizinhas marcaram presença. O clima? Tensão no ar, como se alguém tivesse esquecido de desligar o botão de "alerta máximo".

O advogado de defesa — um sujeito que parece ter nascido com um código penal embaixo do braço — garante que o cliente é inocente. "Falta provas concretas", ele repete, enquanto ajusta a gravata pela décima vez. Do outro lado, o Ministério Público jura de pés juntos que tem um caso sólido. "A verdade vai aparecer", promete o promotor, com aquele tom de quem já viu coisa pior.

E as testemunhas?

Ah, essas são o tempero da história. Um vizinho que jurou ter ouvido gritos (mas não viu nada). Um funcionário que sumiu do mapa depois do crime (coincidência?). Até um entregador de pizza que passou pelo local na hora errada — ou seria na hora certa? — deve depor. Cada um com sua versão, como num jogo de telefone sem fio onde o prêmio é a liberdade de um homem.

Enquanto isso, nas ruas de Sertãozinho, o assunto domina as conversas. No bar da esquina, na fila do pão, até no grupo de WhatsApp da paróquia. Uns acham que o cara é culpado antes mesmo do veredito. Outros defendem que "todo mundo merece um julgamento justo" — frase bonita, mas que parece sair diferente da boca dependendo de quem fala.

O juiz, um senhor com cara de quem não dorme há três dias, já avisou: o processo pode levar tempo. "Justiça não é fast-food", ele soltou, numa daquelas frases que viralizam no Twitter. Enquanto isso, a cidade segura a respiração. Porque, no fundo, todo mundo sabe: quando a poeira baixar, vidas já estarão mudadas para sempre.