
Não deu outra. O que era para ser um alívio — uma brecha na rotina carcerária — virou um pesadelo para um detento do Maranhão. Na volta de uma saída temporária concedida por causa do Dia dos Pais, o indivíduo decidiu bancar o contrabandista. Só que o plano, digamos, não saiu como o esperado.
Segundo informações, o sujeito tentou introduzir drogas no presídio da forma mais arriscada possível: escondidas no próprio estômago. Sim, você leu certo. A estratégia, que parece saída de um roteiro de filme policial, foi desmontada pelos agentes penitenciários durante uma revista de rotina.
Como tudo aconteceu?
Pois bem. O detento — cujo nome não foi divulgado — teve direito à saída temporária, um benefício previsto na legislação. Mas, em vez de aproveitar o momento para um reencontro familiar sem complicações, resolveu jogar tudo para o alto. Literalmente.
Na volta, durante a revista, os agentes desconfiaram do comportamento estranho. Inquieto, suando mais que maratonista em dia de verão, o homem não conseguia disfarçar. Um raio-X confirmou: lá estavam os pacotes, cuidadosamente embalados (mas não o suficiente para enganar a tecnologia).
O que diz a lei?
Esse tipo de situação, além de ser um tiro no pé — perdão pelo trocadilho —, pode custar caro. Tentar introduzir entorpecentes em unidades prisionais é crime, e o sujeito agora enfrenta consequências mais severas. A saída temporária, que deveria ser um respiro, virou um problema ainda maior.
Ah, e detalhe: as drogas apreendidas eram crack e cocaína. Nada de novidade no front, infelizmente.
O caso aconteceu em São Luís, e a Secretaria de Administração Penitenciária do Maranhão já se pronunciou. Em resumo: reforçarão as revistas e investigarão possíveis cumplicidades. Porque, convenhamos, dificilmente essa foi uma empreitada solitária.
Enquanto isso, o detento deve repensar suas escolhas — de preferência, longe de ideias mirabolantes como essa.