Defesa de homem que esfaqueou enfermeira 34 vezes pede avaliação de sanidade mental no Ceará
Defesa pede exame mental em caso de 34 facadas

Um caso que chocou o Ceará ganhou um novo desdobramento nesta segunda-feira (03). A defesa do homem acusado de assassinar a enfermeira Raissa Rocha Cunha com 34 facadas formalizou um pedido de avaliação de sanidade mental junto à Justiça.

O crime que comoveu Fortaleza

O assassinato brutal ocorreu no último dia 29 de outubro, no bairro Parque São José, em Fortaleza. Segundo as investigações, a vítima, uma profissional de saúde de 27 anos, foi surpreendida pelo ex-companheiro dentro de sua própria residência.

A violência do crime chamou a atenção até mesmo de investigadores experientes: Raissa recebeu 34 golpes de faca em diferentes partes do corpo. O suspeito, identificado como Carlos Eduardo Ferreira, foi preso em flagrante no local do crime.

Estratégia da defesa

Em nova petição ao Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), os advogados de Carlos Eduardo argumentam que "há indícios de possível transtorno mental" no momento do crime. O pedido solicita que o acusado seja submetido a avaliação psiquiátrica para determinar se tinha plena capacidade de entendimento sobre seus atos.

Os aspectos legais:

  • Pedido de avaliação de sanidade mental
  • Possível discussão sobre imputabilidade penal
  • Análise da capacidade cognitiva no momento do crime

Repercussão e andamento processual

O caso continua sob sigilo judicial, mas já mobiliza debates sobre violência contra a mulher e saúde mental no sistema judiciário. A família de Raissa aguarda justiça, enquanto a defesa busca fundamentos para atenuar a responsabilidade penal do acusado.

O Tribunal de Justiça do Ceará ainda não se manifestou sobre o pedido, que pode significar um ponto crucial na definição da pena, caso o crime seja confirmado.