
O que deveria ser uma noite de celebração terminou em tragédia no interior do Tocantins. Um homem foi condenado a 38 anos e 4 meses de prisão pelo assassinato brutal de um casal de namorados — crime cometido após um convite para festa de Natal que, aparentemente, desencadeou uma série de eventos violentos.
Segundo os autos do processo, tudo começou com uma discussão banal. O réu, cujo nome não foi divulgado para preservar as investigações paralelas, teria se desentendido com as vítimas durante os preparativos para a festividade. O álcool, como em tantos casos tristes, parece ter sido o combustível da tragédia.
Detalhes que arrepiam
Os jurados não tiveram dúvidas: o crime foi premeditado e executado com crueldade. Testemunhas relataram que o acusado:
- Perseguiu o casal por horas
- Utilizou uma arma branca (facão) nos ataques
- Demonstrou total frieza após os assassinatos
"É daquelas histórias que fazem você questionar a natureza humana", comentou um dos advogados envolvidos no caso, sob condição de anonimato. A defesa tentou alegar embriaguez e legítima defesa — argumentos que foram esmagadoramente rejeitados pelo júri popular.
Justiça lenta, porém certeira
O processo, que se arrastou por quase cinco anos, finalmente chegou ao veredito. A promotoria conseguiu comprovar:
- Motivação fútil para o crime
- Ausência de arrependimento
- Histórico de violência do réu
Curiosamente, o caso só ganhou as páginas dos jornais locais recentemente, apesar de ter ocorrido em dezembro de 2020. A lentidão da justiça — quem nunca? — contrasta com a firmeza da sentença.
Moradores da região, ainda assustados, comentam que o réu era conhecido por "gente que não leva desaforo pra casa". Frase que, no contexto, soa mais como advertência do que elogio.