Uma caçada que deveria ser um momento de lazer entre familiares terminou em tragédia no interior do Maranhão, resultando em uma condenação de mais de 19 anos de prisão para o autor do crime. A Justiça maranhense sentenciou um agricultor pelo homicídio do próprio primo durante uma discussão que começou durante a atividade de caça.
Do conflito à tragédia fatal
O crime ocorreu na zona rural de Buriticupu, município localizado a aproximadamente 450 km de São Luís. De acordo com as investigações, os dois primos estavam em uma expedição de caça quando começaram a discutir. A situação escalou rapidamente para a violência física.
Testemunhas relataram que a briga começou por motivos ainda não totalmente esclarecidos, mas que envolvia desentendimentos pessoais entre os familiares. Durante o confronto, o réu sacou uma arma de fogo e efetuou vários disparos contra a vítima.
Fuga e captura
Após cometer o crime, o homem tentou fugir do local, mas foi capturado pouco tempo depois pelas autoridades policiais. A vítima, atingida por múltiplos tiros, não resistiu aos ferimentos e faleceu no local do crime.
O caso foi investigado pela Polícia Civil do Maranhão e o processo tramitou na Comarca de Buriticupu. Durante o julgamento, o Ministério Público apresentou provas contundentes, incluindo depoimentos de testemunhas e laudos periciais que corroboraram a autoria do crime.
Condenação exemplar
Em decisão recente, o Poder Judiciário condenou o acusado a 19 anos, 4 meses e 10 dias de reclusão em regime inicial fechado. A sentença considera o crime como homicídio qualificado, com base em três elementos:
- Recurso que impossibilitou a defesa da vítima
 - Motivo fútil que desencadeou o crime
 - Violência contra parente próximo
 
O caso serve como um triste alerta sobre como conflitos familiares podem ter desfechos trágicos quando a violência é escolhida como solução. A condenação reforça o compromisso do sistema de justiça em punir com rigor crimes passionais e familiares no estado do Maranhão.