Casal é condenado por assassinato brutal de personal trainer com mais de 30 facadas em São José do Rio Preto
Casal condenado por matar personal trainer a facadas

O que começou como uma simples sessão de treinamento físico terminou em uma cena de horror que até hoje assombra quem acompanhou o caso. Três anos se passaram, mas a ferida ainda está aberta - e a Justiça finalmente deu seu veredicto.

Imagina só: uma profissional dedicada, Gabriela Alves Rodrigues, de apenas 27 anos, chegando para mais um dia de trabalho. Mal sabia ela que encontraria a morte nas mãos de dois clientes - um casal que, pasmem, contratou seus serviços justamente para cometer o crime.

Os detalhes que chocam

Mais de trinta facadas. Trinta! É difícil até de processar uma violência dessa magnitude. O corpo da personal trainer foi encontrado no apartamento do casal, localizado no Jardim do Céu, zona norte de Rio Preto. A cena era tão brutal que até os investigadores mais experientes ficaram impactados.

O que levaria alguém a cometer tamanha barbárie? Segundo as investigações - e aqui a coisa fica ainda mais sinistra - o casal já tinha planejado tudo meticulosamente. Contrataram a profissional como se fossem clientes legítimos, só que com uma intenção completamente diferente da aparência.

O longo caminho até a condenação

Três anos se passaram desde aquela tarde fatídica de 2022. Três anos de investigações, audiências, espera pela família da vítima. E finalmente, na última segunda-feira, o Tribunal do Júri de São José do Rio Preto chegou a um veredicto.

O resultado? Condenação para ambos. Ele, Willian Roger da Silva, pegou 21 anos de cadeia. Ela, Maria Clara de Oliveira, recebeu uma pena um pouco menor - 18 anos atrás das grades. A diferença nas penas, segundo entendi, tem a ver com a participação de cada um no crime hediondo.

E sabe o que é mais absurdo? Durante o julgamento, a defesa do casal tentou argumentar que tudo não passou de... um acidente! Sim, você leu direito. Alegaram que a morte aconteceu durante uma briga, sem intenção de matar. Mas os jurados, felizmente, não compraram essa história.

O que a sentença significa

Além dos anos de prisão - que, convenhamos, nunca serão suficientes para uma família que perdeu uma filha, uma profissional, uma vida inteira pela frente - o casal vai responder pelo crime em regime inicialmente fechado. Ou seja, direto para a cadeia, sem direito a semiaberto ou outras regalias.

O caso serve como um daqueles alertas que a gente preferia não ter que dar. Mostra como a violência pode surgir onde menos esperamos, disfarçada de normalidade. Uma profissional indo trabalhar, confiando em seus clientes, e encontrando o fim de forma tão cruel.

A cidade de São José do Rio Preto respira um pouco mais aliviada com a condenação, mas a perda da família Rodrigues permanece. Gabriela tinha toda uma vida pela frente - carreira promissora, sonhos, planos - tudo interrompido por uma brutalidade incompreensível.