Arma do crime: mesma usada em homicídio de gari foi encontrada em residência de empresário em MG
Arma de homicídio de gari achada em casa de empresário

O que parecia ser mais um caso de violência urbana em Minas Gerais ganhou um desdobramento que deixou até os investigadores de cabelo em pé. A arma usada no assassinato de um gari — aquele trabalhador essencial que muitos nem enxergam nas ruas — foi a mesma encontrada na casa de um empresário local. Sim, você leu certo: a mesma.

Detalhe que faz o queixo cair: segundo fontes próximas ao caso, o revólver calibre 38 tinha características tão específicas que não deixou margem para dúvidas. "Quando a perícia colocou as peças no quebra-cabeça, foi como ver um filme de suspense com final previsível", comentou um delegado que pediu para não ser identificado.

O crime que chocou a cidade

Tudo começou naquela terça-feira cinzenta, quando o gari — vamos chamá-lo de João por respeito à família — foi encontrado sem vida numa rua pouco movimentada. O caso quase virou mais uma estatística, até que... (aqui vem a reviravolta) a polícia fez uma busca rotineira na casa do tal empresário. E adivinha? Lá estava ela, a "peça-chave" do crime.

Os investigadores agora tentam desvendar:

  • Como a arma parou nas mãos do assassino
  • Qual a relação (se é que existe) entre o empresário e o crime
  • Por que diabos alguém mataria um trabalhador que mal ganha um salário mínimo

O empresário, até onde se sabe, nega qualquer envolvimento. Diz que a arma foi roubada há meses — história que a polícia está checando com o mesmo cuidado com que se desembaraça de um chiclete grudado no sapato.

O que dizem as testemunhas?

Moradores da região contam que ouviram dois disparos na noite do crime. "Parecia foguete de São João, mas era morte mesmo", disse uma senhora que prefere não se identificar. Outros falam de um carro escuro que fugiu em alta velocidade — pista que pode ser crucial ou mais um beco sem saída.

Enquanto isso, a família do gari espera justiça. "Ele saiu para trabalhar e não voltou. Agora queremos respostas", desabafou a viúva, com olhos que já choraram até secar.