Arma do crime: mesma pistola usada em homicídio de gari foi encontrada em apartamento de empresário em MG
Arma de homicídio achada em apartamento de empresário

Um caso que parece saído de um roteiro de filme policial está deixando a população de Minas Gerais em alerta. A mesma arma que tirou a vida de um gari — um trabalhador que merecia todo o respeito — foi encontrada, dias depois, no apartamento de um empresário. Coincidência? A polícia duvida.

Segundo fontes próximas à investigação, a pistola — uma 9mm que já tinha histórico — foi apreendida durante uma busca no imóvel do suspeito. O que ninguém esperava era que ela fosse ligada a outro crime, tão brutal quanto covarde.

Da rua para o luxo: o caminho da arma

Parece ironia do destino. Enquanto a vítima, um homem simples que varria as ruas para sustentar a família, foi abatida a sangue-frio, a arma do crime acabou parar nas mãos de alguém que, teoricamente, não deveria ter nada a ver com isso. Mas a justiça, como dizem, é cega — e às vezes lenta.

Os peritos confirmaram: sem margem para dúvidas, era exatamente o mesmo armamento. E agora? O empresário, que prefere não ter o nome divulgado (até porque a investigação ainda corre em segredo), alega que não sabe como a pistola foi parar em sua residência. Conveniente, não?

O que se sabe até agora

  • A vítima foi morta a tiros enquanto trabalhava, em um crime que chocou a região
  • A arma foi recuperada em um apartamento de alto padrão, durante operação rotineira
  • Laudos periciais não deixam dúvidas: é a mesma pistola
  • O empresário está sendo interrogado, mas nega qualquer envolvimento

Moradores da área onde o gari foi assassinado estão assustados — e com razão. "A gente trabalha duro todo dia e ainda tem que lidar com isso", desabafa um colega de profissão, que pediu anonimato. Quem mandou matar? Por quê? Perguntas que, por enquanto, ficam no ar.

Enquanto isso, a polícia segue cada pista, por mais insignificante que pareça. Porque no meio de tanta desigualdade, uma coisa é certa: sangue não some fácil — nem na calçada, nem nas mãos de quem puxou o gatilho.